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Setor varejista tem alta de empregos em São Paulo

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O mercado de trabalho no setor varejista, em São Paulo, voltou a criar novos empregos após três meses de saldo negativo.

Pesquisa mensal feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), com base em dados do Ministério do Trabalho, mostrou saldo positivo na criação de 2.340 novos empregos formais em abril, resultado de 77.179 admissões e 74.839 desligamentos.

O setor varejista apresentou 2.063.079 vínculos empregatícios, um crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado de 12 meses, 8.995 empregos com carteira assinada foram gerados, revertendo o cenário negativo observado nos dois anos anteriores.

No comparativo anual, quatro das nove atividades analisadas registraram crescimento de empregados, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (ambos com elevação de 2,9%); e de autopeças e acessórios (1,1%). Setores como lojas de móveis e decoração reduziram o número de empregados e -1,5%) e as lojas de vestuário, tecidos e calçados -0,9%.

A assessoria econômica da Fecomercio indica que, tradicionalmente, o varejo registra mais desligamentos do que admissões no início de cada ano, e, em 2018, esse cenário não foi diferente. Vale ressaltar, porém, que as 26.130 vagas encerradas no primeiro quadrimestre representam o menor saldo negativo para o período desde 2013.

A entidade aponta um cenário turbulento para o mês de maio, levando em consideração o Dia das Mães, considerada a segunda data mais importante para o setor, e os efeitos da greve dos caminhoneiros.

Capital

O varejo paulistano criou 757 empregos com carteira assinada em abril, resultado de 24.065 admissões contra 23.308 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram gerados 2.238 postos de trabalho formais. O comércio paulistano encerrou o mês com um total de 645.573 trabalhadores ativos, alta de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisa de emprego analisa o desempenho do mercado de trabalho formal em 16 regiões do estado e nove atividades do varejo. As informações são do Ministério do Trabalho, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

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