Pesquisa da XP mostra Lula mais forte e Haddad mais fraco; rejeição a Bolsonaro aumenta

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Pesquisa encomendada pela corretora XP Investimentos para o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipesp) e feita de 20 a 22 de agosto mostra um aumento das intenções de voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, tanto no levantamento espontâneo quanto no com os nomes dos candidatos.

No espontâneo, Lula passa de 15% para 18% e, no com os nomes, de 31% para 32%. A permanência do nome do ex-presidente nos noticiários por conta da luta do PT para manter a candidatura, com protestos, ações judiciais e pedidos de apoio internacional ajudam na melhora de Lula. No segundo turno, o ex-presidente venceria o segundo colocado nas pesquisas, Jair Bolsonaro, do PSL, por 45% a 33%.

Os números ainda são muito instáveis pois a campanha eleitoral apenas começou nas redes sociais e na internet. O grande impacto deve ser com a campanha no rádio e na tevê, que deve ser acompanhada por 60% do eleitorado. A expectativa é que Lula comece a campanha como candidato do PT e tente orientar os votos para o vice, Haddad, aproveitando a repercussão de sua prisão e da batalha na Justiça para se candidatar.

Já Alckmin se beneficiará dos mais de cinco minutos de tempo na tevê, mais que o dobro dos 2 minutos do PT e que a soma dos demais candidatos juntos. E Henrique Meirelles, do MDB, tentará sair do 1% de intenções de voto com seu um minuto de televisão. Para Bolsonaro, porém, a tevê não ajudará muito pois ele terá só 8 segundos.

Lula passa Bolsonaro na pesquisa estimulada

Lula ultrapassa agora Bolsonaro nas intenções de voto na pesquisa estimulada no primeiro turno, com 31% a 30%, mas dentro da margem de erro eles continuam empatados.

Sem Lula, Haddad fica com 13% das intenções

Já no cenário sem Lula, Fernando Haddad, oficialmente vice da chapa do PT, mas o possível candidato real, caiu 2 pontos percentuais, de 15% para 13%, na pesquisa com ele sendo apoiado por Lula, e 1 ponto no cenário em que ele substitui Lula, mas não é identificado. Já a rejeição a Bolsonaro subiu para 59%.

Lula lidera na pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea, depois de Lula com 18%, Bolsonaro ficou estável em 15% das intenções de voto em relação à pesquisa do dia 15. Ciro Gomes, do PDT, e Geraldo Alckmin, do PSDB, caem de 4% para 3% e Marina Silva, da Rede, e Álvaro Dias, do Podemos, empatam em 2%. O percentual dos que não sabem ou não quiseram responder é alto, 29%, seguido dos que querem votar nulo, 25%.

Em pesquisa estimulada com Lula, Bolsonaro tem 20%

Já na pesquisa estimulada, Lula aparece com 32%, seguido por Bolsonaro, com 20%. Ciro, Alckmin e Marina empatam em 7%, com o candidato do PSDB caindo 2 pontos e Marina 1, enquanto Ciro fica estável. Os votos nulos subiram de 13% para 15% sobre a pesquisa anterior e 3% não sabem.

Sem Lula, Bolsonaro lidera com 23% e Marina vem em segundo

Sem Lula, Bolsonaro lidera com 23% dos votos, mesmo percentual dos votos nulos e brancos e mesmo número da pesquisa anterior. Marina Silva sobe de 11% para 12%, Alckmin cai de 9% para 8% e Ciro fica estável em 8%.

Apoio de Lula faz Haddad atingir 13% dos votos no 1º turno

Fernando Haddad, como candidato do PT no lugar de Lula, teria 6% dos votos, um ponto percentual menos que na pesquisa anterior. Já se o ex-prefeito aparecer com o apoio do ex-presidente Lula, ele subiria para 13% das intenções de voto, uma queda de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

Apoio de Lula a Haddad tira votos de Marina

O apoio de Lula a Haddad tira mais votos de Marina, que cai de 11% para 9% e empata tecnicamente com Ciro e Alckmin, com 8%

Segundo turno

No cenário de o candidato escolhido pelo eleitor não passar para o segundo turno, a maioria, ou 53%, não escolheriam outro nome: 30% não apoiariam ninguém e 23% anulariam o voto. Já entre os que escolheriam outro, Ciro teria 8% da preferência dos derrotados, Marina e Alckmin, 7% e Bolsonaro, 5%. Haddad, apoiado por Lula, teria 4%.

Lula vence Bolsonaro, mas Haddad perde

Em um segundo turno, Lula poderia vencer Bolsonaro por 45% a 33%. Já se o candidato do PT for Haddad, Bolsonaro ganharia com 38% dos votos, ante 32% do ex-prefeito.

Alckmin vence Bolsonaro

No caso de um segundo turno entre Alckmin e Bolsonaro, o tucano perderia por pequena margem, 34% a 33%, praticamente um empate técnico. Já Marina venceria Bolsonaro por 37% a 33%. Bolsonaro e Ciro empatariam no segundo turno, com 32% das intenções.

Em uma disputa entre Alckmin e Haddad no segundo turno, o tucano venceria por 36% a 23%. Já contra Ciro, Alckmin ganharia por 33% a 28%.

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