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Recordes em Wall Street e incerteza no cenário local

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No cenário internacional, os mercados acionários são negociados em alta generalizada, estimulada pelo acordo bilateral de livre comércio entre Estados Unidos e México. Os índices acionários na Ásia e na Europa seguiram os ganhos consecutivos em Wall Street. O S&P 500 continua a renovar recordes, alcançando novas máximas. O otimismo contaminou até mesmo os ativos de empresas do setor de tecnologia, impulsionando o Nasdaq.

Na contramão das bolsas, o dólar registra uma queda no mercado internacional, apagando seus ganhos vindos do acordo comercial firmado. O índice para o dólar retornou aos níveis entre 94,500 (veja no gráfico abaixo). O euro registra alta de 0,3% em relação ao dólar, o que limita o ganho das firmas exportadoras nas bolsas europeias. Impactado pela queda do dólar, a treasury de 10 anos dos EUA sobe fortemente no dia, com mínima de 2,8423% e máxima de 2,8758%.

Na agenda econômica do dia, apenas os indicadores americanos chamaram a atenção dos mercados. Entre eles, o mais importante foi a confiança do consumidor (Chicago Board), que apresentou uma forte alta mensal, subindo de 127,9 pontos em julho para 133,4 pontos em agosto. O indicador foi contra uma expectativa de queda no indicador, renovando sua máxima de 18 anos, influencia do recorde na expectativa de aumento da renda do consumidor.

Brasil

O cenário local não goza do otimismo generalizado nos mercados globais. As preocupações advindas da incerteza na corrida eleitoral pressionam negativamente o índice Bovespa. Com juros futuros em alta e um estresse no câmbio, apenas algumas empresas de materiais básicos sobem. O dólar, a R$ 4,13, torna distante o cenário doméstico do otimismo global.

Na agenda do dia, tivemos apenas a sondagem da indústria, divulgada pela FGV. O índice de confiança da Indústria recuou 0,4 ponto em agosto para 99,7 pontos, menor nível desde janeiro. De acordo com os autores do índice, a escassez de boas notícias e bons resultados, além do elevado nível de incerteza, tornam a recuperação da confiança mais distante no horizonte temporal.

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