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AES Tietê pode usar geração distribuída para cumprir acordo de expansão em SP, diz CEO

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A elétrica AES Tietê (BOV:TIET11) poderá cumprir um acordo fechado junto ao governo de São Paulo que obriga a companhia a expandir sua capacidade no Estado por meio de projetos de geração distribuída ou que prevejam a venda da produção no chamado mercado livre de eletricidade, disse nesta quarta-feira o presidente da companhia, Ítalo Freitas.

A geradora controlada pela norte-americana AES assinou no começo do mês passado um acordo com o governo paulista pelo qual se compromete a expandir em 81 megawatts sua capacidade instalada em São Paulo em até seis anos.

A obrigação resulta de um compromisso assumido pela companhia no momento da compra de hidrelétricas da Cesp, em 1999.

Mas Freitas explicou em teleconferência com investidores nesta quarta-feira que, se a AES Tietê decidir construir projetos de geração distribuída ou usinas para venda no mercado livre, a obrigação poderá ser cumprida com 40 megawatts em capacidade, ao invés dos 80 megawatts, no caso de optar por usinas com venda de energia às distribuidoras, no mercado regulado.

“Cada 1 megawatt em (usinas para) mercado livre ou geração distribuída é equivalente a 2 megawatts no regulado. Ou seja, posso cumprir nesses seis anos só com 40 megawatts”, afirmou ele, sem detalhar.

Na chamada geração distribuída, empresas ou consumidores podem construir instalações próprias para produção de energia e assim obter descontos na conta de luz. Elétricas como a AES Tietê têm apostado em realizar os investimentos e a implementação de projetos como esses para clientes em troca de pagamentos futuros.

“Se eu fizer uma planta de 40 megawatts e vender para um cliente final, por exemplo um cliente industrial, eu posso cumprir essa obrigação definitivamente”, adicionou Freitas.

Como exemplo, ele disse que a companhia poderia construir uma usina solar no modelo de geração distribuída e inclusive aproveitar o mesmo terreno de algumas de suas usinas fotovoltaicas já em desenvolvimento ou em operação.

Freitas também foi questionado por analistas sobre o interesse da companhia na aquisição do projeto eólico Alto Sertão III, da Renova Energia, mas não deu muitos detalhes sobre as conversas pelo negócio.

A Reuters publicou no início de setembro que a AES Tietê tem avaliado o ativo, que foi colocado à venda em meio a dificuldades financeiras da Renova e sua controladora Cemig.

“É um projeto que está aí no mercado, como outros… ele está ao lado de nosso projeto Alto Sertão II, e como os outros a gente também vê e analisa o projeto para ver se ele tem um retorno interessante”, afirmou.

A AES Tietê comprou o parque Alto Sertão II da Renova no ano passado.

Por Reuters. 

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