ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Semana terá IBC-Br, ata do Copom, Orçamento, IPCA-15 e relatório de inflação, reunião do Fed e PIB dos EUA

LinkedIn

A semana promete ser agitada, com os investidores se preparando para os feriados de Natal e Ano Novo nas semanas seguintes e resolvendo tudo que pode ser resolvido. Entre os destaques, no cenário político, há a necessidade de aprovação do Orçamento Geral da União nesta semana, o que pode ocorrer já na terça-feira. O orçamento prevê um déficit de R$ 139 bilhões e salário mínimo de R$ 1.006,00. Será o primeiro orçamento do governo de Jair Bolsonaro, que deve continuar com as articulações para evitar novas pautas-bomba que aumentam gastos no ano que vem.

Bolsonaro deve continuar também dando explicações sobre movimentações suspeitas de assessores de seu filho, Flávio Bolsonaro, que incluem um depósito na conta da futura primeira-dama, Michelle. O futuro presidente deve também continuar as articulações para eleger os presidentes da Câmara e do Senado e sua base de apoio no Congresso para levar adiante as reformas esperadas pelos mercados.

Reunião deve subir juros nos EUA

Na agenda econômica, a última semana normal do ano de 2018 inclui a reunião do poderoso Comitê de Política Monetária (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que começam na terça-feira, e deve anunciar uma nova alta dos juros na quarta-feira. A taxa deve passar de 2,25% para 2,50% ao ano. Mais que o aumento dos juros, a expectativa é com o comunicado da reunião, que pode indicar a expectativa dos diretores do Fed sobre a economia americana e novos aumentos dos juros.

O mercado passou de pessimista com novas altas dos juros para pessimista com a economia americana, temendo uma nova recessão, que levaria o Fed a subir menos os juros, mas que complicaria o crescimento do mundo inteiro. “O Fed deve decidir se eleva a taxa de juros mais uma vez neste ano e, principalmente, se sinaliza um aperto menor no próximo”, afirma o Banco Votorantim e relatório.

Falando em crescimento, na sexta-feira sai nova revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre, que pode dar novas pistas sobre as chances de recessão.  Saem também números de inflação, bens duráveis e confiança.

Também está prevista a reunião do Banco da Inglaterra na quinta-feira, em meio à discussão do acordo para o Brexit e a pressão dos partidos de oposição contra a primeira-ministra Theresa May. O Banco do Japão também faz sua reunião na terça-feira. Na Europa, também saem dados de confiança na economia.

Ata do Copom, atividade, prévia do IPCA e relatório de inflação

No Brasil, um dos destaques será o índice de atividade econômica do Banco Central, o IBC-Br de outubro, que sai na segunda-feira, que serve de prévia para o Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo IBGE. Outros destaques são ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, na terça-feira, e a prévia da inflação usada nas metas do BC, o IPCA-15, na sexta-feira. Outro indicador de inflação, a segunda prévia do IGP-M de dezembro, sai na terça-feira. A Fipe também divulga a segunda quadrissemana do IPC de dezembro na cidade de São Paulo. Na sexta-feira, o BC deve divulgar seu relatório trimestral de inflação para o quarto trimestre, que trará a visão do BC sobre o IPCA nos próximos meses.

A semana trará importantes sinais sobre os futuros passos da política monetária, avalia o Banco Votorantim, citando o IPCA-15, a ata do Copom e o relatório de inflação do quarto trimestre. Em conjunto, esses indicadores devem indicar em qual momento a taxa básica Selic deve voltar a subir com base nas perspectivas atuais. Ainda na agenda econômica, também serão divulgados dados de confiança, mercado de trabalho, com o Caged de novembro, e contas externas.

Para o IBC-Br, a LCA Consultores espera estabilidade no mês e alta de 2,8% na comparação de 12 meses. Para o IPCA-15, a LCA trabalha com deflação de 0,11% em dezembro, reduzindo o acumulado em 12 meses para 3,91%.

Segunda-feira, 16 de dezembro

O BC divulga o boletim Focus, com as previsões do mercado para o país feita na semana passada. Divulga ainda o IBC-Br, com o comportamento da economia de outubro. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) traz o Índice de Confiança do Empresário Industrial de dezembro. A Serasa divulga o Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito de dezembro. Na Europa, saem a balança comercial de outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de novembro. Nos EUA, o Fed de Nova York divulga o Índice de Atividade Econômica Empire State de dezembro. A Associação dos Corretores de Imóveis (NAHB) dos EUA traz dados de confiança do setor em dezembro e o Tesouro americano divulga o fluxo de capital estrangeiro no país em outubro.

Terça-feira, 18 de dezembro

O Congresso pode votar o Orçamento de 2019. A Fipe divulga a segunda prévia do IPC de dezembro e a FGV, a segunda prévia do IGP-M do mês. Os índices podem vir com deflação. O BC divulga a ata da reunião do Copom da semana passada, que manteve os juros em 6,5% ao ano. A CNI divulga o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor de dezembro. Na Alemanha, sai o Índice de Clima de Negócios de dezembro. Nos EUA, começa a reunião do Fomc para definir os juros e saem dados de Novas Construções Residenciais e Concessões de Alvarás de novembro.

Quarta-feira, 19 de dezembro

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulga o Monitor do PIB de outubro. A CNI traz a Sondagem Industrial e a Sondagem Industrial da Construção de novembro. A Serasa divulga o número de cheques devolvidos em novembro. Na zona do euro, sai a Produção da Construção Civil. Nos EUA, o Fomc divulga, às 17 horas de Brasília, a nova taxa de juros, com a expectativa de alta de 0,25 ponto percentual, de 2,25% para 2,50% ao ano. Em seguida, o presidente do Fed, Jerome Powell, discursará sobre os juros e sobre a economia americana. Nos EUA, saem também o Índice de Vendas de Imóveis Usados de novembro e os estoques de petróleo.

Quinta-feira, 20 de dezembro

A FGV divulga a Prévia da Sondagem da Indústria de dezembro. O BC também apresenta o Relatório Trimestral de Inflação do quarto trimestre, que deve dar as indicações sobre o que o governo espera para os preços e para os juros nos próximos meses. O Banco da Inglaterra faz sua reunião mensal. Nos EUA, o Fed da Filadélfia divulga a Sondagem Industrial de dezembro e o Conference Board traz os Indicadores Antecedentes da economia dos EUA de novembro.

Sexta-feira, 21 de dezembro

A FGV divulga o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que faz parte do IGP-M, de dezembro. Divulga também a Sondagem do Consumidor de dezembro. O IBGE divulga o IPCA-15, que serve de prévia da inflação oficial, o IPCA, pois fecha 15 dias antes.

O BC divulga ainda os dados de Mercado Aberto, a Nota do Setor Externo e Transações Correntes e o Investimento Estrangeiro Direto de novembro. O Tesouro anuncia o Relatório Mensal da Dívida Pública de novembro. Na Alemanha e na zona do euro, saem os dados de confiança do consumidor, e, nos EUA, o PIB do terceiro trimestre. Saem também dados de Renda Pessoal, Gasto Pessoal e o Deflator dos Gastos Pessoais (PCE), indicador de inflação preferido do Fed para definir os juros americanos. A Universidade de Michigan anuncia seu Índice de Confiança do Consumidor e o Fed de Kansas anuncia a Sondagem Industrial da região.

Sem data definida

Saem os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, a arrecadação federal de novembro da Receita e, na China, o Investimento Estrangeiro Direto de novembro.

A semana trará importantes sinais sobre os futuros passos da política monetária. Antes da divulgação do IPCA-15, na sexta, serão publicados a ata do Copom e o relatório de inflação do 4T. Os dois documentos, em conjunto, devem indicar em qual momento a Selic deve voltar a subir com base nas perspectivas atuais. Ainda na agenda econômica, também serão divulgados dados de confiança, mercado de trabalho e contas externas.

Deixe um comentário