As ações da Eneva (BOV:ENEV3) operam com desvalorização de 2,74% a R$ 18,09 na tarde desta quarta-feira. A queda foi influenciada pela oferta pública secundária de ações, anunciada pela empresa nesta quarta.
A distribuição é de 49.974.606 ações ordinárias, de titularidade do Itaú Unibanco, BTG Pactual, Uniper Holding GmbH, Banco Pine e Dommo Austria GmbH (cuja única acionista é a Dommo Energia, ex-OGX), e pode ser acrescida de lote adicional em até 21,4% das ações (10.671.663), de modo que pode girar até R$ 1,12 bilhão, ao preço por ação do último pregão, que era de R$ 18,60.
A definição do preço da ação na oferta ocorrerá após procedimento de coleta de intenções (bookbuilding), no dia 4 de abril. Participam da coordenação da oferta restrita (exclusivamente a investidores profissionais e estrangeiros) Itaú BBA, BTG Pactual, Santander e Citi.
Resultados
A Eneva terminou 2018 com lucro líquido de R$ 307,6 milhões. O resultado é 138,7% superior ao registrado em 2017, de R$ 128,9 milhões. A receita operacional líquida no ano passado chegou a R$ 3,3 bilhões, recuando 0,4% na comparação com a do ano passado. O Ebitda da geradora térmica ficou em R$ 1,45 bilhão, mostrando um aumento de 3% em relação ao de 2017, de R$ 1,41 bilhão.
No quarto trimestre, o resultado líquido ajustado da Eneva chegou a R$ 70,7 milhões, 31,8% menor que o do mesmo trimestre de 2017. A receita operacional líquida no período também mostrou queda, caindo de R$ 1,09 bilhão para R$ 740,7 milhões. O Ebitda no quarto trimestre caiu 29,8%, ficando em 307,9 milhões.