Em 18 de março de 2019, a S&P Global Ratings alterou, de negativa para estável, a tendência nas classificações de risco econômico e risco da indústria em sua Avaliação do Risco da Indústria Bancária (BICRA – Banking Industry Country Risk Assessment) do Brasil, refletindo sua opinião de que a economia brasileira continuará se recuperando nos próximos dois anos, contribuindo para os esforços dos bancos para estabilizarem suas métricas de qualidade dos ativos e reduzirem a necessidade de provisões adicionais.

“Acreditamos que as métricas de qualidade dos ativos das instituições financeiras do país continuarão melhorando progressivamente e que o risco de uma piora em decorrência de renegociações e reestruturações de empréstimos diminuiu”, diz a agência.

Além disso, as recentes investigações de corrupção no setor financeiro envolveram casos individuais que não afetaram o sistema como um todo e, na visão da S&P, o risco de contágio sistêmico dessas investigações também vem diminuindo.

Como resultado do menor risco no setor, a agência alterou a perspectiva dos ratings de crédito de emissor de longo prazo de nove instituições financeiras e, ao mesmo tempo, mantivemos a perspectiva estável ou negativa dos ratings de cinco entidades: BTG Pactual, Daycoval, Banrisul, Banco Inter, Mercantil do Brasil, Banco Pan, Banco Paulista, Sofisa e Paraná Banco.