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CCR quer investir em novos projetos de infraestrutura

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A CCR (BOV:CCRO3) vê como possibilidade elevar seu endividamento para aproveitar novas oportunidades de investimento. Segundo o presidente da companhia, Leonardo Vianna, a CCR vê espaço de alavancagem de R$ 5 bilhões para aproveitar novas oportunidades.

Vianna afirmou, durante evento com analistas e investidores, que está na hora da empresa buscar novos investimentos. Com relação a projetos em São Paulo, onde a companhia tem uma série de concessões que se encerram até 2022, o comando da CCR acredita que a maior oportunidade no curto prazo é desenvolver negócios dentro dos contratos atuais.

“Temos mais de R$ 3,6 bilhões em investimentos projetados para contratos existentes em São Paulo”, afirmou Vianna. Mais cedo, o governador do Estado de São Paulo, João Doria, afirmou que tem a intenção de renovar todos os contratos de concessões estaduais que vencem até o fim de seu mandato.

O maior grupo de infraestrutura do país também pretende reformar sua estrutura de governança corporativa. Em 18 meses, a companhia espera apresentar ao conselho de administração uma proposta de revisão dos instrumentos de governança e controle, disse Pedro Sutter, vice-presidente de compliance da companhia.

Sutter não citou diretamente as investigações que a empresa enfrentou nos últimos meses, mas defendeu mudanças no modelo de governança — há tempos apontado como referência para o mercado. “Nós não vamos descansar enquanto a governança não for estruturada para lidar com novos desafios”, disse Sutter.

A revisão será baseada em 12 frentes. Serão analisadas, por exemplo, as ferramentas de controle, as políticas de transação, o regulamento dos conselhos, a política de sucessão e a de remuneração dos executivos. Fora isso, a CCR quer revisar seu código de ética e conduta, para simplificá-lo e criar uma “política de consequências”. “É importante saber quais são as consequências para a não conformidade dentro da empresa”, disse Sutter.

Um dos pilares da nova estrutura de governança, segundo o vice-presidente, será o exemplo da alta administração. “É o apoio das lideranças, o compromisso de fazer a coisa certa custe o que custar”, disse ele.

O envolvimento de executivos da companhia em malfeitos, inclusive o ex-diretor-presidente, Renato Vale, culminaram na assinatura de um acordo de autocomposição da companhia em São Paulo e no de leniência no Paraná. Segundo Leonardo Vianna, que assumiu a presidência após a saída de Vale, a revisão faz parte de um “processo de aprimoramento”. “Sempre fomos destaque em governança e queremos aprimoramento contínuo”, disse Vianna.

As informações são do jornal Valor Econômico 

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