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Minerador de Bitcoin chinês relata sua luta para obter energia elétrica barata no Irã

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(Criptomoedasfacil.com) – Nos últimos seis meses, foram muitos os relatos de mineradores de criptoativos chineses que cruzaram a fronteira para obter eletricidade barata de regiões como Vietnã, Camboja, Tailândia e Irã. De acordo com uma recente entrevista, mineradores chineses encontraram preços de energia elétrica extremamente acessíveis (US$0,006 por quilowatt / hora) no Irã, nação rica em petróleo. No entanto, conseguir milhares de máquinas na fronteira iraniana provou ser muito difícil, conforme mostra o artigo do site Bitcoin.com.

Relatórios do site chinês 8btc explicam que os mineradores que deixaram a China para minerar Bitcoin no Irã encontraram problemas com a instalação dos itens na região. Em uma entrevista, o minerador chinês Liu Feng disse que o Irã tem aumentado seu interesse pelos mineradores de Bitcoin devido à eletricidade super barata do país. Feng afirma que os custos elétricos são tão baixos quanto US$0,006 por kilowatt-hora. Na China, a eletricidade é muito mais barata que a maioria dos países e custa US$0,04 por quilowatt-hora e, durante a estação chuvosa, as mineradoras podem capturar cerca de 0,1 yuan (US$0,015) por quilowatt-hora em Sichuan.

Os preços de energia elétrica significativamente mais baixos do Irã têm recebido muita atenção nos últimos meses daqueles que buscam energia a preços acessíveis. Feng alega ter uma instalação no Irã que, eventualmente, terá um total de 20.000 T9s Antminer. O minerador chinês pretendia entregar todo o seu lote de máquinas para a instalação no Irã, mas o processo provou ser mais fácil na teoria do que na prática.

“Devido ao enorme subsídio de eletricidade [do Irã], o governo adicionou este dispositivo com fome de energia (mineradora de Bitcoin) à lista de 2.000 embarques proibidos.” Feng relatou as dificuldades envolvidas na detenção de equipamentos de mineração na fronteira:

“O RISCO DOS EQUIPAMENTOS DE MINERAÇÃO SEREM SEREM DETIDOS E CONFISCADOS NA FRONTEIRA É BASTANTE ALTO. DIZEM QUE ATÉ AGORA A ALFÂNDEGA IRANIANA JÁ CONFISCOU PELO MENOS 40.000 APARELHOS DE MINERAÇÃO DE CRIPTOMOEDAS DE MODELOS VARIADOS.”

 No entanto, Feng conseguiu importar equipamentos de mineração para o país com a ajuda de agentes alfandegários amigáveis ​​que declararam que os equipamentos eram um tipo diferente de processador de computador. Até agora, dos 20.000 equipamentos, Feng conseguiu 3.000 T9s pela fronteira iraniana para iniciar sua operação. Quando Feng começou a mineração, ele descobriu que a fronteira era apenas uma parte de seus problemas. Por exemplo, Feng fez um acordo com uma usina local no Irã, que forneceu energia elétrica por 0,06 yuan (US$0,009) por quilowatt-hora. As duas partes inicialmente concordaram com uma divisão de 70/30 para deduzir os custos operacionais, mas a companhia elétrica mudou de ideia dois meses depois, dobrando a oferta de preço da eletricidade. Em seguida, ele tentou instalar outra operação em uma usina siderúrgica próxima, mas moradores da vizinhança reclamaram do barulho dos equipamentos de mineração.

Feng ainda está otimista sobre as perspectivas do Irã em relação à mineração de Bitcoin e acredita que as coisas acabarão mudando para melhor. Neste momento, apenas a zona alfandegada do Irã permite importações / exportações de mineradores que estão em conformidade com os regulamentos iranianos e também são livres de impostos. O presidente iraniano Hassan Rouhani também mostrou apoio à uma nova zona no Irã que permitirá a criação de um enorme parque industrial de computação em nuvem e novos acordos comerciais com o Iraque.

“Os investidores de mineração precisarão pagar uma certa quantia de depósito de eletricidade reembolsável para a rede estatal do Irã e as pequenas e médias mineradoras poderão unir-se para entrar no parque industrial como um grupo”, observou Feng. Em setembro passado, as autoridades iranianas e o banco central reconheceram oficialmente a mineração como uma indústria. O governo de Teerã estaria se preparando para endossar também a importação de equipamentos de hardware usados ​​para minerar o Bitcoin e outros ativos digitais.

Até hoje, porém, existem severas regulamentações de importação e o Corpo dos Guardas da Revolução Islâmica ainda está detendo ou confiscando máquinas em pontos da fronteira. Em dezembro, Nima Dehqan, analista de criptomoedas com base em Teerã, detalhou que investidores e operadores de instalações de mineração de todo o mundo estão migrando para o Irã. Isso inclui mineradores oriundos da China, Espanha, Ucrânia, Armênia e França.

 

Por Amanda Bastiani

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