Na passagem de janeiro para fevereiro de 2019, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou estabilidade (0,0%) com predomínio de resultados negativos em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque, por magnitude de taxa, para: Paraná (-1,5%), Distrito Federal (-1,1%) e Piaui (-1,1%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram, 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (8,9%), Espírito Santo (5,0%) e Sergipe (2,6%).
Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre janeiro e fevereiro foi de decréscimo de 0,8%, com predomínio de resultados negativos em 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Acre (-2,2%), Distrito Federal (-1,7%) e Minas Gerais (-1,3%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (4,8%), Amapá (4,2%) e Bahia (1,2%).
Frente a fevereiro de 2018, a variação do volume de vendas do comércio varejista nacional foi 3,9%, com predomínio de resultados positivos, que atingiram 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Espírito Santo (12,6%), Acre (9,0%) e Pará (8,2%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram cinco das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piaui (-6,8%), Roraima (-3,0%) e Paraná (-1,8%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, destacam-se São Paulo (4,9%), Rio de Janeiro (4,2%) e Santa Catarina (6,8%).
Considerando o comércio varejista ampliado, no confronto com fevereiro de 2018, o aumento de 7,7% foi acompanhado por 26 das 27 Unidades da Federação que apresentaram variações positivas, com destaque, em termos de volume de vendas, para Mato Grosso (12,1%), Goiás (11,3%) e Pará (10,8%). Por outro lado, pressionando negativamente, figura somente Roraima (-0,8%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo ampliado, o destaque foi para São Paulo (8,6%), Rio Grande do Sul (9,6%) e Santa Catarina (9,9%).
Entenda a Pesquisa Mensal do Comércio
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor varejista brasileiro.
Iniciada em janeiro de 1995, a pesquisa cobre todo o território nacional e é divulgada mensalmente, após coleta de dados em mais de 5.700 empresas comerciais, selecionadas a partir do cadastro das empresas com vinte ou mais pessoas ocupadas (assalariadas e não assalariadas).
A PMC abrange dez grupos de atividades: combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico; veículos e motocicletas, partes e peças; e materiais de construção. Os oito primeiros segmentos listados têm receitas geradas predominantemente na atividade varejista. Já os dois últimos (veículos e motos, partes e peças e materiais de construção), englobam varejo e atacado.
Para realização da pesquisa, o IBGE coleta dados sobre a receita bruta mensal das empresas, proveniente da revenda de mercadorias, não deduzidos os impostos incidentes e nem as vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais. Também não estão incluídas as receitas financeiras e não-operacionais. A partir da receita bruta de revenda investigada são construídos indicadores para duas variáveis: Receita Nominal de Vendas e Volume de Vendas.
Clique aqui para saber mais detalhes sobre a Pesquisa Mensal do Comércio realizada em Fevereiro de 2019.