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3% dos passageiros da Gol serão afetados por suspensão do Boeing 737 NG

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A Gol Linhas Aéreas Inteligentes (BOV:GOLL4) retirou de operação 11 jatos 737 mais antigos, fabricados pela Boeing, depois de realizar inspeções recomendadas por reguladores dos EUA, segundo uma pessoa próxima ao assunto. A decisão vai afetar 3% dos seus passageiros até 15 de dezembro, disse a empresa aérea em um comunicado na quarta-feira, sem confirmar o número exato de aeronaves que vão sair de operação.

A Federal Aviation Administration dos EUA emitiu uma nota para que operadores de modelos mais antigos do 737, conhecidos como Next Generation ou NG, realizassem inspeções em busca de rachaduras na estrutura que ajuda a prender a asa à fuselagem do avião.

Os problemas recém identificados aumentam a pressão sobre a frota da Gol, que já está sem sete 737 Max, a versão mais moderna do avião mais popular da Boeing, que está em solo desde março depois de dois acidentes fatais. A empresa aérea, que tem uma frota exclusivamente de 737, agora tem 18 aviões fora de serviço — ou 14% da sua frota.

Em um comunicado em separado, a Boeing disse que “lamenta o impacto que essa questão está causando na Gol, bem como em nossos demais clientes do 737NG no mundo todo”. A fabricante de aviões com sede em Chicago disse estar trabalhando ativamente para que os aviões afetados possam voltar a ser operados o mais rápido possível.

Para o analista do Bradesco BBI Victor Mizusaki, apesar da notícia negativa, a empresa conseguirá superar esse evento ao mudar sua manutenção preventiva e/ou aumentar o número de “block-hours” para 12,8, ante 11,7 horas do segundo trimestre deste ano. “Além disso, acreditamos que o impacto financeiro pode ser neutralizado ao aumentar o ‘load factor’ e tarifas aéreas dada a capacidade reduzida”, acrescenta.

Mizusaki avalia ainda que as onze aeronaves voltarão gradualmente, com a frota retornando aos 100% operacional antes da alta temporada. “A Boeing provavelmente irá indenizar a companhia por esse impacto”, acrescentaram, destacando a manutenção da recomendação de outperform e preço-alvo para 2020 de R$ 59,00.

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