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Dólar tem maior queda semanal desde fevereiro com expectativa de fluxo

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O dólar voltou a cair frente ao real nesta sexta-feira, chegando a novamente ceder abaixo do suporte psicológico de 4 reais, em um dia positivo para ativos de risco no exterior e com expectativas de melhora no fluxo cambial local.

Comentários da Petrobras de que tentaria minimizar impactos sobre o mercado de câmbio decorrentes de operações de antecipação de pagamentos de dívida externa também embalaram a queda do dólar, uma vez que a ação poderia reduzir o impacto do fluxo negativo gerado pelo pré-pagamento desses passivos.

Na semana, a moeda dos EUA acumulou a maior desvalorização desde o começo de fevereiro, conforme operadores viraram as atenções para a esperança de robustos ingressos de capital por ocasião dos leilões do pré-sal, marcados para o começo de novembro.

As áreas em oferta no leilão de 6 de novembro somam um bônus de assinatura total fixo de cerca de 106,5 bilhões de reais, que deverão ser pagos pelos vencedores do certame, tornando-se a maior rodada de licitações de petróleo da história, segundo as autoridades brasileiras.

As entradas desses recursos ajudariam a amenizar o saldo negativo do fluxo cambial, que em 12 meses até a parcial de outubro está em mais de 30 bilhões de dólares. E também poderiam compensar saídas de dólares típicas de fim de ano, quando se aceleraram as remessas de lucros e dividendos por parte de empresas estrangeiras com filiais no Brasil.

“O volume esperado para entrada de dólares é relevante a ponto de levar o mercado a se concentrar no potencial fluxo positivo mesmo com essas saídas (de recursos) já esperadas”, disse Bruno Marques, gestor dos fundos multimercados da XP Asset.

Diante desse quadro, o gestor disse que recentemente zerou posição comprada em dólar e passou a operar com aposta, ainda que “pequena”, de queda da moeda norte-americana contra o real.

O real foi beneficiado nesta semana também por sinais de melhora nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, antes da decisão de juros nos Estados Unidos (quarta-feira da semana que vem), para a qual se espera novo corte de taxa.

Por José de Castro

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