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AES Tietê diz que oferta da Eneva é hostil e busca assessores para avaliar negócio

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A elétrica AES Tietê(BOV:TIET11), da norte-americana AES, qualificou uma proposta apresentada pela Eneva(BOV:ENEV3) para combinação dos negócios das companhias como uma “oferta hostil” e disse que irá contratar assessores para avaliar o possível negócio.

Em comunicado divulgado no domingo, a AES afirmou ainda que convocou uma reunião extraordinária de seu Conselho de Administração, em 13 de março, para definir a contratação de uma equipe de assessores que apoiará as análises.

A Eneva apresentou em 1° de março uma proposta para fundir seus negócios aos da AES Tietê, em operação que envolveria pagamento aos acionistas da AES Tietê de 2,75 bilhões de reais em dinheiro e mais um valor adicional em ações da Eneva.

“Em relação à oferta hostil (não solicitada) enviada pela Eneva… o Conselho de Administração solicitou à diretoria da companhia, no cumprimento de seu dever fiduciário, que obtivesse propostas de assessores financeiros e legais para auxiliá-lo na análise da referida proposta”, disse a AES Tietê no comunicado.

Já a Eneva disse, também em comunicado no domingo, que enviou nova carta à AES Tietê “diante da ausência de contato” da companhia desde a apresentação da oferta.

A Eneva disse que “reafirma a disposição de sua administração, bem como de seus assessores financeiros e legais, para engajar em tratativas” e reiterou um convite para uma reunião em que a proposta seria apresentada em detalhes.

A proposta da Eneva, válida por 60 dias, prevê combinar seus negócios, que envolvem operação de termelétricas e exploração de gás, ao portfólio da AES Tietê, composto por hidrelétricas, usinas eólicas e parques solares.

O negócio, segundo a empresa, envolveria prêmio de 13,3% sobre o preço de fechamento das ações da AES Tietê antes do anúncio da oferta.

A combinação dos ativos de Eneva e AES Tietê, se bem sucedida, criaria uma companhia que chegaria a 6,4 gigawatts em capacidade de geração até 2024, contra cerca de 8,7 gigawatts da atual líder privada em geração no Brasil, a Engie Brasil Energia, da francesa Engie.

Sobre a Tietê

(BOV:TIET11) é o código de negociação na BM&BOVESPA dos certificados de depósitos de ações da AES Tietê Energia S/A.

AES Tietê é uma empresa de geração de energia de elétrica pertencente ao grupo AES Brasil. Suas plantas geram energia de fontes hidráulicas, solares e eólicas. Todos os seus parques são operados remotamente através do Centro de Operações da Geração da Energia, localizado em Bauru, no Estado de São Paulo.

Em 2013, foi eleita a primeira empresa a receber a certificação PAS 55 – Certificação Internacional de Gestão de Ativos – na América Latina.

Outros códigos de negociação da empresa: (BOV:TIET3) e (BOV:TEIT5)

Sobre a Eneva

(BOV:ENEV3) é o código de negociação no Mercado Bovespa dos certificados de depósitos de ações da Eneva S/A, empresa de recursos naturais e geração de energia elétrica.

O modelo de negócios da Eneva é centrado na gestão do reservoir-to-wire (R2W), geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural.

A Eneva tem um parque de geração térmica com 2,2 GW de capacidade instalada, sendo 1,4 GW à gás natural (67%) e 725 MW à carvão mineral (33%). É a terceira maior empresa em capacidade térmica do país, responsável por 11% da capacidade térmica a gás instalada nacional.

Na parte de óleo e gás, é a maior operadora privada de gás natural do Brasil, com capacidade de produção de 8,4 milhões de m³ por dia. A Eneva opera mais de 40 mil km² de área na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, área equivalente ao tamanho da Suíça.

 

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