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ETF brasileiro EWZ salta 9% acompanhando exterior e mais assuntos que vão movimentar esta sexta

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Sessão é de recuperação para os índices futuros de NY após derrocada da véspera, mas ainda longe de apagar forte baixa da semana.

Depois da maior queda para o Ibovespa desde 1998 e da pior sessão para as bolsas americanas desde 1987, a sessão desta sexta-feira (13) aponta para ser de recuperação para os principais mercados mundiais, mas ainda sem reverter as perdas provocadas nos últimos pregões por conta da pandemia de coronavírus.

A recuperação também deve se estender nos mercados brasileiros,: o MSCI Brazil Capped ETF (EWZ), principal ETF (fundos de gestão passiva que acompanham algum índice e são negociados em Bolsa) dos ADRs (na prática, as ações de empresas brasileiras negociadas nos Estados Unidos) brasileiros, sobem 9,30% no pré-market da bolsa de Nova York, após cair 16,64% na quinta

Na véspera, os investidores repercutiram o discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as medidas para conter o coronavírus. Ele surpreendeu ao anunciar a restrição dos voos da Europa para os Estados Unidos. Durante a sessão de ontem, o Federal Reserve ainda informou que iria realizar um programa de recompra de títulos, o que deu um alívio apenas temporário para as bolsas americanas.

Nesta sessão, as bolsas da Ásia fecharam todas em queda, com destaque para Tóquio, que afundou 6%, repercutindo a forte aversão ao risco da véspera. Contudo, vale destacar, o mau humor do mercado no continente foi levemente amenizado após o governo japonês, passada a metade do pregão por lá, anunciar um pacote de US$ 1,9 trilhão para combater os efeitos do coronavírus sobre a economia nipônica. De qualquer forma, os investidores seguem receosos de que as medidas fiscais e monetárias emergenciais sejam insuficientes para conter o impacto negativo do coronavírus na economia.

Em Nova York, os futuros os três principais índices da NYSE, que estavam negativos, viraram para o terreno positivo na madrugada. Hoje serão publicados poucos indicadores e a atenção deverá estar em possíveis pacotes dos governos para auxiliar as economias combalidas pelo coronavírus, cujo número de infectados já ultrapassa 130 mil no mundo.

No Brasil, BC recorre a leilões de linha após dólar comercial subir novamente e superar os R$ 4,78 – depois de atingir os R$ 5,00 no início da sessão.

1. Bolsas mundiais

Os mercados indicam que a sexta-feira será novamente de emoções para o mercado. Após operar parte da madrugada no terreno negativo, os futuros de Nova York foram para o terreno positivo e avançam, indicando uma abertura em alta na manhã de hoje, em um movimento de recuperação parcial após a forte queda da véspera.

Na Ásia as bolsas de valores despencaram mais cedo, refletindo o derretimento de Nova York e das bolsas europeias na quinta-feira. Tóquio fechou em queda de 6% no índice Nikkei.

Nesta sexta-feira, para aliviar os temores sobre o impacto do coronavírus na economia, o ministro das Finanças do Japão anunciou que comprará US$ 1,9 trilhão em títulos do governo que estão com os bancos. O Parlamento japonês também votou uma lei que dá ao primeiro-ministro Shinzo Abe a capacidade de declarar estado de emergência. O Japão tem 693 casos do coronavírus. No mundo, são 130 mil casos do Covid-19, segundo dados reportados na manhã de hoje.

2. Agenda de indicadores

A agenda de indicadores desta sexta-feira está esvaziada, com único destaque para confiança do consumidor de Michigan de março.

Contudo, no Brasil, os investidores vão ficar de olho na nova atuação do Banco Central após o dólar renovar máxima histórica mais uma vez, apesar dos leilões da autoridade monetária terem feito a moeda americana ficar mais distante dos R$ 5, fechando a R$ 4,78. O BC vai fazer leilão de venda conjugado com leilão de compra de moeda estrangeira, segundo comunicado.

Serão realizados dois leilões (A e B), simultaneamente. O leilão terá acolhimento de propostas das 10h15 às 10h20. A liquidação das operações de compra do leilão “A” será em 5 de maio e do leilão “B” em 2 de julho.

3. Política 

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, disse que o plano de Paulo Guedes, ministro da Economia, tem “quase nada” sobre a pandemia do coronavírus.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Maia disse que não pode imaginar “que o ministro possa ter pensado de forma tão medíocre”.
Segundo Maia, as propostas de Guedes para a economia, enviadas na terça-feira, não resolvem a turbulência para os próximos meses. Maia também disse que a reforma administrativa, cujo esboço ainda não foi enviado pelo governo, não é a solução no momento.
“Guedes não tinha uma coisa organizada ou não quis falar. Se olhar os projetos, tem pouca coisa que impacte a agenda a curto prazo ou quase nada”, afirmou.
O Congresso estuda entrar em recesso por causa da pandemia.

4. Coronavírus no Brasil

O Brasil já tem mais de 100 casos do coronavírus, de acordo com contagem do jornal Folha de São Paulo. Até a noite de ontem, quinta-feira, o Ministério da Saúde tinha 77 casos confirmados. Somente o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP), já tem 98 casos confirmados, mas dos quais apenas 43 foram notificados ao Ministério em Brasília (DF).

O estado de São Paulo pode ter entre 1% e 10% de sua população infectada pelo novo coronavírus, com quadro leve a grave, nos próximos quatro meses, segundo o infectologista David Uip, coordenador de um comitê de contingenciamento para enfrentar a chegada da doença no estado.

5. Noticiário corporativo

A Estácio Participações (YDUQ3), o segundo maior grupo de educação privada do Brasil, reportou lucro líquido de R$ 686,4 milhões em 2019, informou em balanço. Outras empresas, como Qualicorp e Kepler Weber, também publicaram balanços.

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