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Maia defende renda de R$500 para vulneráveis por três meses

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BRASÍLIA (Reuters) – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quinta-feira que seja garantida renda aos mais vulneráveis durante a crise do coronavírus e afirmou que a Câmara trabalha em projeto para garantir a trabalhadores informais e integrantes do Bolsa Família benefício de 500 reais por três meses.

Maia acrescentou que é necessário gerar as condições para que as determinações da Organização Mundial de Saúde (OMS) de isolamento social possam ser seguidas no país.

O deputado externou o temor de pessoas saírem do isolamento por questões econômicas e de sobrevivência e voltou a defender que o governo federal coordene as ações e mantenha o diálogo com os demais Poderes, governadores e prefeitos.

“É importante que todos nós, em conjunto, possamos gerar as condições mínimas para que os brasileiros possam manter a determinação do Ministério da Saúde, da OMS (Organização Mundial de Saúde), e dos governadores e dos prefeitos, que é o isolamento”, disse o presidente da Câmara em entrevista, defendendo que o governo federal assuma a dianteira na coordenação de ações que tenham como alvo o emprego e as pequenas e médias empresas.

“Não é possível que a gente não possa garantir aos trabalhadores informais, aos que estão no Bolsa Família, que o governo ontem anunciou um aumento, que a gente não possa garantir uma renda por esse período de três meses, e a partir de cada semana vai se avaliando o que vai mudando nesse cenário… um cenário, que como eu disse, é um cenário de guerra.”

Maia afirmou que o Parlamento trabalha com o valor de 500 reais pelo período de três meses, o que teria, em seus cálculos, um impacto entre 10 bilhões e 12 bilhões de reais.

A proposta que garante essa renda emergencial pode ser votada ainda nesta quinta-feira em sessão remota da Câmara, afirmou.

O presidente da Câmara defendeu ainda que a adoção de um chamado “isolamento vertical”, como defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, precisa de um planejamento. Esse tipo de isolamento abrange apenas pessoas que se encontram no grupo de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas.

Sobre suas declarações a respeito da redução de salários de servidores públicos, que provocou certo mal estar entre deputados, Maia afirmou que “todos” precisam se adapatar a uma nova realidade, que é a de recessão.

“Não estamos aqui para fazer gestos políticos para a sociedade, nós estamos aqui para resolver o problema”, disse. “Não estamos aqui para fazer gestos simbólicos, nem para ganhar like na rede social.”

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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