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Petrobras anuncia redução na produção de óleo e e desembolso de US$ 3,5 bilhões em duas novas linhas de crédito

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Em fato relevante divulgado na manhã desta quinta-feira (26), a Petrobras (BOV:PETR4) divulgou que decidiu reduzir um total de 100 mil bpd da sua produção de óleo até o final de março, em função da sobreoferta deste produto no mercado externo e pela redução da demanda mundial de petróleo causada pelo efeito do COVID-19. A companhia avaliará as condições do mercado e, em caso de necessidade, realizará novos ajustes na produção de petróleo, sempre garantindo as condições de segurança para as pessoas, operações e processos.

A Petrobras (BOV:PETR3) também divulgou duas novas linhas de crédito que somam US$ 3,5 bilhões e uma redução de investimentos de 2020 de US$ 12 bilhões para US$ 8,5 bilhões.

Outras medidas estão sendo adotadas tendo em vista os impactos da pandemia do COVID- 19 (coronavírus) e do choque de preços do petróleo.

A Petrobras doou ao Sistema Único de Saúde (SUS) 600 mil testes para diagnóstico de Covid-19, que foram importados dos Estados Unidos e chegarão ao Brasil em abril. A companhia também criou um grupo multidisciplinar de profissionais de seu centro de pesquisas (Cenpes) para avaliar e propor soluções em parceria com universidades, empresas e instituições que possam ajudar no combate ao coronavírus.”Como resultado da redução abrupta dos preços e demanda de petróleo e combustíveis, a companhia está adotando uma série de medidas para redução de desembolso e preservação do caixa neste cenário de incertezas, a fim de reforçar sua solidez financeira e resiliência dos seus negócios” informou a empresa no comunicado.Os principais destaques:

  • Desembolso das linhas de crédito compromissadas (Revolving Credit Lines), no montante de cerca de US$ 8 bilhões, conforme anunciado em 20/03/2020, que entraram no caixa essa semana.
  • Desembolso de duas novas linhas que somam R$ 3,5 bilhões.
  • Postergação para 15/12/2020 do pagamento de dividendos anunciado em 19/02/2020 com baseno resultado anual de 2019, no valor de R$ 1,7 bilhão. Essa proposta será submetida à aprovaçãoda Assembleia Geral Ordinária, que foi reagendada de 22/04/2020 para 27/04/2020.
  • Redução e postergação de gastos com recursos humanos, no valor total de R$ 2,4 bilhões:
    • adiamento do pagamento do Programa de Prêmio por Performance 2019;
    •  postergação do pagamento de horas-extras;
    • postergação do recolhimento de FGTS e do pagamento de gratificação de férias, conforme Medida Provisória n° 927, de 2020;
    • postergação do pagamento de 30% da remuneração mensal total do Presidente, Diretores, Gerentes Executivos e Gerentes Gerais;
    • cancelamento dos processos de avanço de nível e promoção para os empregados e avanço de nível de funções gratificadas de 2020;
    • redução de 50% no número de empregados em sobreaviso parcial nos próximos três meses e suspensão temporária de todos os treinamentos.
  •   Otimizações do capital de giro
  • Redução dos investimentos programados para 2020 de US$ 12 bilhões para US$ 8,5 bilhões (sendo US$ 7 bilhões na visão caixa), em função principalmente de postergações de atividades exploratórias, interligação de poços e construção de instalações de produção e refino, e da desvalorização do Real frente ao dólar americano.
  • Aceleração da redução dos gastos operacionais, com uma diminuição adicional de US$ 2 bilhões, destacando:
  • Hibernação das plataformas em operação em campos de águas rasas, com custo de extração por barril mais elevado, que em virtude da queda dos preços do petróleo passaram a ter fluxo de caixa negativo. A produção atual de óleo desses campos é de 23 mil bpd e os desinvestimentos nesses ativos continuam em andamento.
  • Menores gastos com intervenções em poços e otimização da logística de produção.
  • Postergação de novas contratações relevantes pelo prazo de 90 dias.

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