ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Veja as estratégias dos principais gestores do Brasil sobre a crise do Corona Vírus

LinkedIn

Em tempos de pandemia de coronavírus, é sempre importante ouvir a opinião dos maiores especialistas de investimentos do país. Entre um circuit breaker e outros, o Banco Inter fez um extenso levantamento com os principais gestores que estão na plataforma do Inter(PAI) sobre a crise do Corona Vírus.

Confira a opinião e estratégia de cada um deles:

Absolute Investimentos

Fundos tinham baixa alocação em bolsa antes da crise, posição líquida em Brasil estava zerada, visto que múltiplos estavam caros frente a bolsas estrangeiras, e a posição em S&P foi reduzida. Após as quedas das bolsas da semana passada, o gestor acredita que os impactos do corona vírus já estão precificados e se abriu uma oportunidade de compra na bolsa local. O momento ideal será quando houver diminuição da volatilidade. A casa também considera que o déficit em conta corrente atual é compatível com desvalorização do real frente ao dólar e a taxa de câmbio deve continuar atingindo novas altas, especialmente com possíveis novos cortes na taxa Selic.

Adam Capital

A tese principal de investimento da gestora, a realização das bolsas globais, gerou frutos e os fundos desempenharam bem nos primeiros meses do ano, apesar da turbulência gerada pelo corona vírus. Hoje possuem espaço no orçamento de risco para aproveitar as oportunidades com as distorções de preços que surgiram, embora esperem que a retomada seja lenta.

Alaska Asset Management

Antes da correção o Fundo Alaska Black mantinha posição 100% comprada em ações brasileiras, 100% vendida em dólar americano e apostando em mais quedas nas taxas de juros nacionais. Com a queda dos mercados, a equipe de gestão zerou as posições vendidas em dólar e juros. No entanto, os gestores podem voltar a colocar essas posições no fundo caso vejam um movimento de normalização. Principais posições de ações do fundo foram mantidas.

AZ Quest

Mercados estão estressados e incertezas elevadas e acreditam que não é hora de montar posições de alto risco para nenhum lado. Estão dando preferência para manutenção do portfólio e redução de risco até conseguirem ter um cenário com menos incertezas e onde podem tomar decisões com maior convicção.

Macro: redução do risco de renda variável através de posições de hedge da carteira. Haviam montado posição comprada em DI na parte curta da curva, inflação já está baixa e cenário deve manter situação benigna, abrindo espaço para corte de juros. Estão realizando algumas operações táticas com pouco risco alocado e maior risco da carteira hoje é de juros pré-fixado.

Ações: tentaram trocar alguns papéis da carteira com as quedas recentes, mas não realizaram nenhuma mudança estrutural da carteira e também não fizeram compras relevantes. Caixa do fundo continua próximo de 5-6% e setor de consumo continua sendo o principal setor alocado.

Long & Short: com a queda logo após o carnaval começaram a reduzir a posição bruta do fundo para diminuir o nível de risco e a exposição direcional do fundo está próxima de zero.

CA Indosuez

Cenário adverso afeta todos os mercados globais com o alto nível de volatilidade e devemos esperar a continuidade de oscilações extremas no curto prazo. O movimento coordenado de Bancos Centrais ao redor do mundo, apesar de ter repercussão negativa nas bolsas e moedas, tende a influenciar positivamente o mercado de renda fixa ao longo do tempo. Seguem tranquilos com o perfil atual das carteiras dos fundos, alocações predominantes em companhias de boa qualidade de crédito (high grade) que estão mais bem preparadas para o cenário adverso e com um nível de retorno contratado (taxa de carrego) muito acima do histórico.

Claritas Investimentos

Long & Short: alterações nas carteiras dos fundos para reduzir o risco do portfólio. Algumas posições compradas atingiram o limite de “stop-loss” e tiveram que ser encerradas, o que prejudicou o resultado da semana passada. Aproveitaram o momento de queda para zerar algumas posições vendidas, como no setor de utilidade pública e em companhias áreas. Momento do portfólio é de redução de risco.

Macro: estratégia conseguiu aproveitar do momento adverso. Possuíam posição aplicada na curva de juros norte-americana e opções na curva de juros doméstica, defendendo da forte queda generalizada nos mercados de risco. Além disso, possuem posições defensivas no portfólio de moedas que beneficiaram o resultado do fundo. Na parte de renda variável também tinham posições que se beneficiaram da queda do S&P (via posição short com opções) e opções de venda do Ibovespa que protegeram parte da carteira. Carteira atual foca em posições defensivas, enquanto estudam melhor a situação atual e oportunidades.

Devant Asset

Stress do mercado também afetou ativos de crédito privado, porém movimento está um pouco mais lento do que durante a crise de crédito privado do fim do ano passado. Alguns ativos estão tendo abertura do spread de crédito, mas apenas algumas cias específicas que podem ter dificuldade para enfrentar a crise atual. Ativos de boa qualidade (High Grade) não tiveram abertura de spread de crédito significativa. Estratégia permanece, foco em ativos High Grade e cias com boa capacidade de pagamento de dívida. Não tem exposição em áreas e possui exposição marginal em um emissor do setor de turismo (0,59% apenas). Exposições ao setor imobiliário são pulverizadas com excelente estrutura de garantia.

DLM Invista

A equipe de gestão se sente confortável com os ativos em carteira e com a qualidade dos créditos (high grade). Mantém a opinião de que os ativos de crédito high grade atuarão como um porto seguro em momentos de revisões negativas de expectativas econômicas. Essa dinâmica se deve ao recente alongamento e barateamento das dívidas das empresas, que contam com bom nível de liquidez hoje para enfrentar o cenário de queda de demanda. Como consequência, não existe pressão para que as empresas acessem o mercado primário de dívida.

Forpus Capital

Possuíam bastante proteção para um cenário de queda da bolsa brasileira e da bolsa norte-americana. Fundo se protegeu muito bem e chegou a obter retornos positivos até mesmo em dias de forte queda das bolsas. As opções de venda se valorizaram com as quedas do fim de fevereiro e começo de março e o fundo aproveitou para realizar o lucro e procurar novas formas de proteção. Estão ajustando o portfólio do fundo para tentar maiores proteções, evitando setores mais diretamente ligados à crise e comprados em setores ligados a economia real (bancos, imobiliário e utilidade pública).

GTI

Iniciaram o ano com a visão que o “valuation” da bolsa brasileira estava muito caro, por isso tinham posição líquida de 85% comprado. Em relação ao corona vírus, possuem a visão que o contágio é alto, mas letalidade baixa e o maior risco é a sobrecarga nos sistemas de saúde e choques de oferta por paralisação da atividade. Com os acontecimentos recentes, acreditam que os governos devem realizar alguma ação coordenada para reduzir efeitos da crise junto dos Bancos Centrais. Na visão da gestora, ainda existem outros fatores que podem aumentar a crise atual, como a probabilidade de default de ativos de crédito ao redor do mundo. No Brasil acham que a situação deve colocar pressão no governo, criando senso de urgência, para aprovação de novas reformas, o que deixaria o país menos vulnerável. Aproveitaram as quedas da semana para aumentar a posição líquida do fundo. Portfólio comprado tem 118% de exposição e a carteira vendida foi reduzida para 20% do PL (aproveitaram a queda forte para zerar algumas posições).

Ibiuna Invesitmentos

Durante fevereiro a gestora começou a reduzir a exposição de renda variável nos fundos macro e a exposição líquida do fundo da estratégia Long Biased, sendo que as posições de bolsa já haviam sido praticamente zeradas antes do carnaval. Com isso, a gestora conseguiu proteger em partes da crise iniciada em março. Atualmente, possuem posições em moedas e posições aplicadas em juros no Brasil e em outros países com a tese de ação coordenada dos Bancos Centrais ao redor do mundo. Os fundos macro até então conseguiram navegar bem pela crise com resultado positivo acumulado no ano.

Kapitalo Investimentos

Em função do forte aumento de incertezas relacionadas ao crescimento global, gestora reduziu o risco de forma significativa em todos os mercados, com exceção de juros domésticos onde seguem aplicados na parte curta da curva através de uma estrutura de opções. Acreditam que o ambiente externo continuará exercendo pressões baixistas na atividade e na inflação brasileira, e também que o banco central deverá reiniciar um ciclo de cortes na taxa Selic a partir da próxima reunião de política monetária. Na estratégia de renda variável reduziram posições de ativos de setores mais cíclicos, continuam overweight nos setores de commodities e bancos e underweight em bancos, consumo e construção em relação ao índice. Exposição líquida do fundo foi reduzida no início da crise, mas já volta a configurar próxima do nível anterior à crise.

Kinea Investimentos

Ao longo do mês, o fundo reduziu a parcela em bolsa e manteve posições pequenas em juros, gerenciando liquidez, de forma a se preparar para os impactos econômicos dos planos de contenção dos governos. A gestora considera que o impacto do corona vírus na economia brasileira deverá ser de desaceleração do crescimento e redução da inflação, tendo em vista que o governo não tem espaço fiscal suficiente para reagir com grandes medidas estimulativas.

Legacy Capital

Iniciaram o mês com a tese de investimento comprada em Brasil, possuíam exposição relevante em renda variável com duas estratégias: carteira comprada contra índice e posição direcional. Além disso, estavam aplicados ao longo da curva de juros real (NTN-Bs) e estratégia refletindo pessimismo em relação a economia mexicana. À medida que a crise se iniciou, reduziram o direcional em bolsa, entretanto fundo sofreu com a queda do Ibovespa e com a abertura na curva de juros, impactando negativamente o resultado. Aproveitaram dos leilões do Tesouro para reduzir posição de juro real e realizaram alguns movimentos táticos no fundo ao longo da última semana. Acreditam que cenário atual já apresenta algumas oportunidades de compra, principalmente em bolsa, porém a volatilidade de curto prazo impõe limites para novas posições. Posições serão aumentadas gradativamente à medida que cenário seja mais claro. Hoje o cenário ainda é muito incerto, mas o produto final da crise deve ser um ambiente de juros mais baixos ao redor do mundo e de baixa atividade econômica.

Miles Capital

Gestora implementou estratégia de defesa via derivativos e redução da exposição líquida do fundo e “stock picking” de ativos defensivos. A exposição líquida já havia sido reduzida mesmo antes da forte queda da semana passada, tendo em vista que o mercado já se apresentava muito esticado, e procuraram manter o mínimo de exposição durante os dias de maior instabilidade. Atualmente optam por companhias que acreditam ser mais possuir maior resiliência e serem defensivas. Maiores posições da carteira estão nos setores de utilidade pública, mineração, infraestrutura e consumo. A estratégia ativa com proteções vem beneficiando o fundo e se mostrou mais relevante nesse período de alta volatilidade.

Moat Capital

Antes do carnaval viam risco retorno pouco atrativo para os ativos brasileiros e optaram por ações de bancos e commodities. No entanto, não tinham como cenário base uma paralização completa da economia global. Apesar das incertezas, alteraram pouco o portfolio, apenas aumentando posição em alguns ativos que já possuíam. Não querem fazer movimentos muito bruscos no curto prazo dado a grande indefinição, mas estão buscando ativos que podem estar sendo precificados irracionalmente. Estão utilizando o caixa e montando novas posições com parcimônia.

Occam Brasil

Iniciaram o ano com 30% do risco alocado em Renda Variável nos fundos macro. Ao longo de janeiro começaram a enxergar o “valuations” da bolsa brasileira elevado e alguns indicadores não condizentes com os níveis de preços dos ativos. Em fevereiro começaram a migrar o risco de renda variável para ativos no exterior ao invés de ativos locais, principalmente cias do setor de tecnologia. Acreditam que medidas de contenção da epidemia terão efeitos direto na economia por um choque de oferta vindo da paralisação. Zeraram toda posição de renda variável no exterior e atualmente possuem apenas 5% do risco em bolsa local. Acreditam que a bolsa brasileira estava cara e mesmo com a queda, as empresas ainda terão que revisar os lucros. Nível de incerteza hoje é muito alto, preferem ser mais cautelosos e não tomar tanto risco para evitar eventos de cauda.

Pacífico Gestão de Recursos

Em fevereiro, a gestora já havia reduzido o risco das carteiras, pois projetava crescimento local abaixo do consenso, e tinha posições pequenas compradas em dólar contra real, bolsa e juros nominais. Desde então, reduziram as aplicações em bolsa e juros, e encerraram a posição em dólar, com a carteira atingindo apenas 10% do limite de risco permitido, que só deve aumentar quando o mercado se tornar mais previsível. Nos fundos de bolsa, reduziram setores mais cíclicos e estão migrando para uma carteira com menos alavancagem, focada em bancos e elétricas.

Paineiras Investimentos

Fecharam o fundo em fevereiro com a rentabilidade de 4%, já com alguns efeitos do início do corona vírus. Na primeira semana do mês, com o agravamento da crise, o fundo perdeu cerca de 10%. Dessa forma, optaram por ficar sem qualquer exposição em momentos como esse e hoje o fundo está praticamente sem qualquer exposição. Nesse período turbulento, a estratégia será manter o fundo dessa forma, com posições pequenas, priorizando estar líquido e atento às oportunidades que, irão aparecer.

Quasar Asset Management

Gestora tem priorizado uma gestão conservadora e ampla liquidez, aumentando o caixa do fundo. Não possuem exposição a setores mais vulneráveis às restrições de circulação, como aviação e turismo. A carteira de títulos privados mantém boa qualidade, e os fundos possuem taxa de carrego em patamar atrativo, apesar da maior volatilidade.

Real Investor

Fundo sofreu em linha com o mercado na última semana, embora a posição de caixa tenha ajudado. Situação atual não altera a estratégia de “value-investing” do fundo e carteira ainda não sofreu alterações relevantes. Carteira atual possui ativos defensivos, foco em empresas sólidas e que gerem fluxo de caixa positivo para enfrentarem o momento de crise. Estão aproveitando as oportunidades geradas pela queda da semana passada para reduzirem o caixa gradativamente e aumentar a posição nas empresas que possuem maior convicção.

Safari Capital

A gestora já vinha reduzindo a posição comprada líquida em bolsa na semana anterior, de 100% para 62%, por meio da venda de índice futuro. Nessa semana, reduziram ainda mais a posição comprada e migraram para ações ligadas à recuperação econômica que acreditam estar acontecendo na China. A casa prevê que pode haver mais volatilidade no curto prazo e só devem aumentar a posição líquida comprada (hoje em 45%) quando houver mais sinais relativos às respostas políticas dos governos, (especialmente a política fiscal dos EUA e Europa).

Sparta

Crédito privado High Grade não deve sofrer impacto relevante, visto que passamos recentemente por uma recessão, e portanto as empresas não estão alavancadas. A gestora tem hoje uma carteira pulverizada, formada principalmente por setores regulados, empresas líderes de mercado e não alavancadas, que apresentam risco baixo mesmo em cenário mais dramático. Além disso, os fundos estão com nível de

caixa robusto, que permite aproveitar distorções de preços e possibilita um desconto correspondente na taxa de administração.

Sul América

Bancos Centrais ao redor do mundo estão de forma coordenada dando estímulos monetários através de redução de juros e medidas alternativas como “quantitative easing”, movimento que deve ser seguido pelo Banco Central do Brasil e resultará em um mundo com baixas taxas de juros que no médio prazo pode refletir no fechamento da curva de juros real.

Crédito privado: carteira do fundo segue bem conservadora com ativos high grade com ratings elevados e boa liquidez no mercado. Adicionalmente, estão encurtando a duration do portfólio para reduzir o risco e aumentando a posição em caixa.

Távola Capital

No início do mês, o Távola Absoluto tinha exposição líquida 55% comprada, com parte relevante no setor de utilidade publica, além de posição vendida em S&P, para proteger a carteira contra o risco do corona vírus. Ao longo das últimas semanas, o fundo zerou as posições vendidas e aumentou a exposição líquida para 90%, alocada em utilidade pública, bancos e commodities. Apesar da incerteza dos próximos meses, a casa acredita haver empresas excessivamente descontadas. No fundo Long & Short, o gestor zerou diversas posições e possui hoje exposição líquida zerada.

Truxt Investimentos

Na primeira semana de março, fundo macro valorizava 1%, com aplicações em juros mexicanos e “treasuries” de 10 anos. No entanto, na semana passada, o fundo teve perdas com a abertura da curva de juros em países emergentes, que foram parcialmente mitigadas pela posição comprada em dólar contra as moedas desses países (posição já encerrada). O fundo não tinha posições direcionais relevantes em renda variável (apenas long & short). Atualmente acreditam que o Copom deve realizar novo corte de juros na tentativa de estimular a economia neste cenário de crise.

Verde Asset Management

Acompanham de perto os impactos da epidemia do corona vírus na economia global desde o início dos casos na China, porém acreditam que o choque na economia deve se aproximar mais de um choque temporário do que estrutural. O impacto na economia brasileira será significante. Acreditam que situação atual gera oportunidade para os fundos, principalmente na categoria de ações no exterior. No fundo de ações, já haviam reduzido um pouco o risco do fundo antes do carnaval, o que ajudou a amortecer um pouco a queda. Aproveitaram a queda forte da bolsa para aumentarem algumas posições, atualmente estão próximos de 100% comprados na exposição líquida. Setores de consumo, indústria e saúde continuam sendo os principais da carteira.

Vinci Partners

Crise atual afirma a seriedade do corona vírus e o forte impacto que pode ter na economia global. Em janeiro mercado não precificava todo este risco e caminhamos muito rapidamente para um ambiente de alta incerteza, o que foi refletido nas oscilações extremas nos mercados de renda variável na última semana. Após o carnaval iniciaram o movimento de redução de risco nos fundos de renda variável com a venda de ativos de setores ciclos para composição de caixa. Além disso, deram preferência por empresas defensivas, resilientes e com boa liquidez no mercado para terem maior flexibilidade na gestão, sendo que os principais setores são de utilidade pública, bancos e mineiração.

Vista Capital

Desde o começo do ano estavam um pouco desconfortáveis com o “valuation” dos ativos brasileiros e acreditavam que o mercado estava ignorando vetores de riscos relevantes, como as eleições dos EUA e a própria propagação do corona vírus. Começaram a montar posições para se proteger através da compra de Opções de Venda do índice de Small Caps e do Ibovespa. Fundo teve performance aquém do esperado em janeiro até por conta destes hedges. No final de fevereiro quando o mercado começou o movimento de queda aproveitaram para zerar as posições de hedge. Sofreram com as quedas mais fortes desta semana (já não havia mais hedge), porém aproveitaram para aumentar a exposição do fundo e hoje estão próximos de 100% comprado. Principais setores do portfólio hoje são Óleo e Gás e Mineração. Acreditam que curto prazo ainda pode ser muito ruim e com muita volatilidade, mas preços atuais de alguns ativos justificam a compra para o longo prazo.

Western Asset

Gestora atualmente enxerga três vetores de risco para os mercados. Primeiramente, o COVID-19 deve ter seu maior impacto no 1o trimestre (na China) e no 2o trimestre (nos EUA e na Europa). Os governos devem responder com estímulos fiscais, monetários e linhas de crédito, possibilitando forte recuperação no 2o semestre (estímulos não devem ser retirados rapidamente). Em segundo lugar, a disputa entre Rússia e Arábia Saudita deve ser resolvida em breve, visto que não interessa nenhum dos lados. Além disso, o choque é expansionista, e atenua o efeito do Corona vírus. Por fim, a decisão do congresso de derrubar o veto ao aumento do BPC deve ser invalidada, visto que não foram definidas as fontes para custear o gasto adicional, e reflete mais uma insatisfação com o executivo do que o fim das medidas de disciplina fiscal.

Deixe um comentário