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Carrefour (CRFB3) divulga R$ 15,8 bilhões de vendas no 1T20; Confira as principais recomendações

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As vendas consolidadas do Grupo Carrefour Brasil (BOV:CRFB3) atingiram R$ 15,881 bilhões no primeiro trimestre de 2020, um crescimento de 12,2% em comparação ao mesmo período de 2019. De acordo com fato relevante divulgado pela empresa, a estratégia de expansão nos formatos de atacado e proximidade nos últimos 12 meses foi responsável pelo crescimento adicional de 4,3%.

A receita bruta do Atacadão atingiu R$ 10,8 bilhões no primeiro trimestre, representando um crescimento total de 13,6%. O crescimento foi intensificado pelo movimento de estocagem pré-quarentena visto no varejo de alimentos.

As vendas do Carrefour Varejo sem gasolina, cresceram 9,1% incluindo o marketplace, atingindo R$ 4,5 bilhões. “Assim como o Atacadão, o Varejo também observou um aumento do tíquete médio e uma redução no número de tíquetes, reflexo da estocagem de alimentos e compras mais concentradas”, diz o documento.

BTG Pactual

O BTG Pactual diz que é um negócio resiliente para navegar pela crise e achou os números fortes, na esteira do crescimento da demanda por alimentos decorrentes da pandemia.

“Apesar de reconhecermos a resiliência, no curto prazo, dos varejistas de alimentos, com grande visibilidade de lucros, quando comparados com outros segmentos de varejo, mantemos nosso rating neutro para o Carrefour”, dizem os analistas do banco.

O argumento é que a recomendação é baseada na “forte competição de concorrentes regionais, no front estrutural, e em precificação menos atrativa, quando comparada ao Pão de Açúcar”. Isto porque, a relação Preço/Lucro Estimado para 2021 (P/L) é de 15 vezes para o Carrefour, e 11 vezes para o rival.

O BTG Pactual também indica posição neutra, com o mesmo preço-alvo: R$ 24.

Bradesco BBI

O banco Bradesco BBI comentou que os resultados do primeiro trimestre do Carrefour Brasil foram positivos, mostrando o bom impacto que a epidemia do coronavírus teve para o setor supermercadistas de uma maneira geral. O BBI ressaltou o crescimento nas mesmas lojas do Atacadão, braço de atacarejo do grupo francês no país, que foi de 19% nas últimas duas semanas de março.

O BBI avalia que embora as vendas do atacado para os restaurantes tenham caído por causa da epidemia, que levou ao fechamento dos estabelecimentos, esse efeito foi compensado pelas compras dos consumidores finais. O BBI também destacou o crescimento de 8,9% nas vendas das mesmas lojas dos supermercados de vários formatos do Carrefour, que chegou em linha com as estimativas do banco e superou as do principal concorrente no Sudeste.

Outro destaque foi o crescimento de 26% na receita do Banco Carrefour, muito acima da projeção de 12% feita pelo banco. “O Carrefour Brasil claramente respondeu muito bem à chegada da epidemia do Covid-19 ao país e as fortes vendas no final de março mostram que a empresa teve um bom desempenho em um ambiente desafiador”, avalia o BBI. Mesmo assim, o banco nota que as vendas nas mesmas lojas desaceleraram no trimestre em comparação ao quarto trimestre de 2019, e por isto parecem perder ímpeto. O BBI mantém por isto a ação do concorrente Pão de Açúcar como “top pick”, reafirmando a recomendação neutra para o papel CRFB3, com preço-alvo de R$ 23,00 para 2020, uma alta de 14% sobre o fechamento de ontem na B3.

UBS

Já o UBS limitou-se a compilar os dados divulgados pelo Carrefour, comparando-os aos da concorrência.

Nas contas do banco de investimento, as vendas mesmas lojas cresceram 8,9%, ante os 12,7% no quarto trimestre de 2019, quando se desconsidera o efeito calendário e a venda de combustíveis, apesar do salto de 26% nas receitas nas duas últimas semanas de março.

Em benefício do Carrefour, os analista atribuem parte do forte resultado do último trimestre de 2019 à Black Friday, temporada de descontos que já se tornou tradicional no Brasil. Ainda assim, a recomendação do UBS para os papéis é neutra, com preço-alvo de R$ 24.

Credit Suisse

O banco Credit Suisse avaliou positivamente os resultados trimestrais do Carrefour Brasil, mas notou que parte do desempenho já havia sido precificado pelo mercado, por isto espera uma reação neutra. O banco destacou o sólido crescimento de 8,9% nas vendas mesmas lojas nos supermercados e também a expansão do Atacadão, notando que a estocagem de produtos era um efeito previsto, da parte dos consumidores, por causa do começo da epidemia no Brasil em março.

“Vale ressaltar que esses números reforçam o bom desempenho da empresa, que vem reportando resultados positivos nos últimos dois trimestres. Mesmo antes da chegada do Covid-19 nossos analistas observaram que o Carrefour Brasil estava bem posicionado para entregar resultados consistentes durante 2020 e esses números reforçam a tendência”, avalia o CS.

Ágora

O comentário da Ágora limita-se apenas a reiterar sua preferência pelo Pão de Açúcar, em vez do Carrefour.

XP Investimentos

“Esperamos uma reação levemente negativa do mercado ao anúncio. Reconhecemos o sólido desempenho de vendas divulgado pela companhia no trimestre. Entretanto, com as ações do Carrefour Brasil negociando a um múltiplo de 17x P/L para 2020e, um prêmio relevante em relação ao seu principal competidor (10x para o Grupo Pão de Açúcar), acreditamos que os investidores esperavam um crescimento de vendas ainda mais robusto no período.” avalia a XP Investimentos.

A XP mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 22,00 no final de 2020.

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