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Dasa (DASA3) fecha parceria com governo para processar 3 milhões de exames da covid-19 e abre 60 unidades só para atender pacientes com coronavírus

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A Dasa (BOV:DASA3, maior rede de medicina diagnóstica do país, fechou parceria com o Ministério da Saúde para processar 3 milhões de exames para detecção da covid-19, no período de 180 dias.

Trata-se da primeira parceria de um laboratório privado com o governo que pretende realizar 46 milhões de testes na população brasileira.

“É o maior laboratório de exames RT-PCR [teste que detecta o material genético do vírus] do mundo. Para comparação: a Dasa, que é a maior da América Latina, processa hoje 4 mil exames por dia. O novo centro de diagnóstico emergencial terá capacidade para processar 30 mil”, disse Emerson Gasparetto, vice-presidente médico da Dasa. Os resultados dos exames serão entregues em 48 horas.

Para processar os 3 milhões de exames, a Dasa está montando um centro de diagnóstico em Alphaville, em São Paulo, que será exclusivo para processar exames de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).  A companhia optou por não usar os testes rápidos porque muitos deles têm baixa qualidade e problemas de sensibilidade que geram falsos negativos.

Os insumos e equipamentos serão concedidos pelo Ministério da Saúde e a Dasa entra com a montagem da infraestrutura e alocação de 100 a 120 profissionais para processar os exames.

60 unidades só para casos de coronavírus

A Dasa, maior grupo de medicina diagnóstica do país com redes como Delboni e Sergio Franco, vai alocar 60 unidades para atender apenas pacientes com covid-19 ou com suspeita da doença. Além disso, outros dez laboratórios da companhia em São Paulo serão destinados exclusivamente a idosos, crianças, doentes crônicos, pessoas em tratamentos de câncer e que demandam exames nas áreas de cardiologia, neurologia e medicina fetal.

A iniciativa da Dasa ocorre num momento em que diversos médicos e entidades de saúde alertam sobre os riscos da interrupção no tratamento de outras doenças por conta das atenções estarem todas voltadas ao novo coronavírus. “As pessoas estão com um temor enorme de serem contaminadas, mas muitas delas podem estar no meio de um tratamento, têm doenças crônicas. Descobrir um câncer em fase inicial faz toda a diferença na cura”, disse Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa. No mês passado, a rede fechou cerca de 40% de seus laboratórios devido ao baixo movimento nas cidades com a pandemia.

A Dasa é o único grupo a fazer coleta de exames de covid-19 em unidades de atendimento – os rivais fazem apenas em domicílio, em hospitais ou em sistema de drive-thru. São realizados dois tipos de exames. O mais conhecido é o RT-PCR, que detecta o DNA do vírus e seu resultado sai em 24 horas. O outro é o sorológico, que em seis horas mostra se o paciente tem anticorpos contra o vírus. Em caso positivo, sabe-se que ele tem grandes chances de estar imunizado.

A Dasa alocou profissionais especializados em suas unidades exclusivas. “Um paciente covid-19, em tratamento em casa, pode precisar de uma tomografia porque seu quadro de saúde piorou. Ele pode fazer esse exame de imagem numa unidade, o resultado sai em duas horas e nosso médico liga para o médico do paciente para dar o diagnóstico e dar as devidas orientações”, disse Gasparetto.

O atendimento nas unidades para casos de covid-19 será feito mediante agendamento prévio, a fim de evitar aglomerações. Até então, só era possível realizar os testes em domicílio ou hospitais. Desde o início da pandemia, a Dasa já realizou mais de 30 mil testes para diagnóstico da doença.

Para montar uma estrutura exclusiva para o novo coronavírus a Dasa investiu em compra de materiais de proteção como máscaras, luvas, álcool gel e treinamento de equipe. Hoje, a companhia tem estoque para seis a oito meses.

Parte dos funcionários dos laboratórios da Dasa, que fechou temporariamente quase 300 unidades, foi transferida para os hospitais da rede Ímpar, que pertencem ao mesmo grupo e acionista, a família Bueno. “Foi uma adesão voluntária. Eles podiam ficar em casa, mas ao serem questionados se tinham interesse em trabalhar nos hospitais para ajudar na pandemia, muitos aderiram”, disse Gasparetto. A Ímpar é dona de sete hospitais: Santa Paula e 9 de Julho (SP), São Lucas e CHN (Rio), Hospital Águas Claras, Maternidade Brasília e Hospital Brasília (DF).

*Informações do Valor Pro

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