Pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos superando a Grande Recessão de 2009

Levou apenas cinco semanas para a economia dos EUA acabar com todos os ganhos de emprego que ela adicionou nos últimos 11 anos.

O coronavírus e o fechamento forçado de negócios nos EUA aumentaram novamente o número de americanos que solicitaram subsídios estatais de desemprego, que na semana passada totalizaram 4,427 milhões, informou o Departamento do Trabalho na quinta-feira.

Combinado com os quatro relatórios anteriores de reivindicações de desemprego, o número de americanos que pediram desemprego nas cinco semanas anteriores é de 26,45 milhões. Esse número excede os 22.442 milhões de empregos adicionados às folhas de pagamento não-agrícolas desde novembro de 2009, quando a economia dos EUA começou a adicionar empregos de volta à economia após a Grande Recessão.

Os investidores não receberão a análise oficial da taxa de desemprego nos Estados Unidos no mês de abril até 8 de maio. Mas o último relatório de folha de pagamento não-agrícola do Departamento do Trabalho de março mostrou uma série de demissões em restaurantes e bares enquanto alguns governos estaduais forçam o fechamento da maioria dos seus negócios.

O relatório não-agrícola de março mostrou que as folhas de pagamento caíram em 701.000 no mês passado, marcando o primeiro declínio desde 2010 e o pior desde março de 2009. A taxa de desemprego saltou quase um ponto percentual de 3,5% para 4,4%.

*texto e gráfico traduzido da CNBC