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Análise: Após halving, tendência do Bitcoin é de queda

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Considerado um dos mais importantes eventos do ecossistema de criptomoedas e apontado como um grande catalisador para uma alta no Bitcoin, pelo menos no curto prazo, o halving não gerou um novo rali de alta até o momento.

Embora  no momento da escrita o Bitcoin esteja cotado a US$ 8907, com valorização de 3,93%, a principal criptomoeda do mercado vem enfrentando dificuldades para chegar novamente a US$ 9 mil e manter seu valor neste patamar.

Segundo uma análise da Mercurius Research, empresa nacional de análise do mercado de criptomoedas, o principal impacto sentido até agora foi na indústria de mineração.

“Horas após o Halving do Bitcoin, o preço foi pouco alterado. Nas principais exchanges internacionais o criptoativo apresentou uma pequena desvalorização de -0,5% (até o momento que esse reportfoi escrito). Já nas exchanges brasileiras, o preço também não teve grandes variações, com uma desvalorização de -1,00% no país (Índice de preço do Bitcoin).

Com isso, diversos investidores devem estar se perguntando: “mas o Halving não possui impacto no Bitcoin?” A resposta para isso é simples: ele impactará, mas no longo prazo e em outros fatores da rede do ativo, antes de alterar o preço efetivamente”, destacaram.

Mineradores podem derrubar preço do Bitcoin

Segundo os pesquisadores o principal impacto do halving foi sentido na indústria de mineração com o hashrate do BTC caindo, fato semelhante ao ocorrido no passado nas demais vezes que houve a redução na recompensa da mineração.

“(…) com a redução da coinbase, cerca de 30% das máquinas de mineração se tornaram obsoletas (em especial as S9). Isso fez com que o primeiro bloco fosse minerado apenas 40 minutos depois do evento. Um período muito acima da média de dez minutos que a rede do Bitcoin costuma seguir, portanto as transações tendem a demorar mais nas próximas semanas”, destacaram.

Porém, de acordo com o dados informados pelo F2pool, a dificuldade da rede do Bitcoin começará a se tornar estável daqui a uma semana (1008 blocos), porém só encontrará um equilíbrio no próximo mês.

“Com isso, há uma tendência da redução da receita prevista dos mineradores, visto que eles minerarão menos bitcoins nesse primeiro período (com uma dificuldade alta). Dessa forma, é provável que os mineradores vendam uma quantidade maior de Bitcoins no mercado, a fim de financiar as suas operações enquanto a dificuldade da rede não se estabiliza, algo que ocorreu nos últimos dois Halving”

Assim segundo a Mercurius, a previsão é que, no curto prazo o preço do Bitcoin, ao invés de valorizar, caia.

“Portanto, é possível que, no curto prazo, o Bitcoin se desvalorize por conta do Halving, algo que está de acordo com os indicadores técnicos do mercado que mostram uma resistência na faixa de preço atual do ativo”

Bitcoin vai subir no longo prazo?

Contudo os pesquisadore reforçam que, no longo prazo, a perspectiva é de valorização.

Para a empresa, somente depois que a rede se estabilizar, daqui a cerca de três semanas, é que será possível analisar o real efeito do halving.

“O Halving pode não afetar o preço do Bitcoin diretamente, mas sua existência definitivamente aumenta o valor da criptomoeda em meio a irresponsabilidade do mercado tradicional”, conclui.

Por Cassio Gusson

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