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Petrobras (PETR4) inicia testes em reservatório na área de Forno em Campos

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A Petrobras informou que iniciou neste sábado o Teste de Longa Duração na área do Plano de Avaliação de Descoberta de Forno, no Campo de Albacora, no pré-sal da Bacia de Campos. O teste está sendo realizado em um poço a aproximadamente 120 quilômetros da costa fluminense.

O comunicado foi feito neste domingo (17). A Petrobras é negociada na B3 através dos códigos (BOV:PETR3) e (BOV:PETR4).

Segundo a empresa, o Teste de Longa Duração tem o objetivo de avaliar o comportamento do reservatório em produção e as características do seu petróleo. As informações técnicas coletadas durante a fase de testes subsidiarão o desenvolvimento complementar do campo, que integra o projeto de revitalização de Albacora, do qual a área de Forno faz parte.

“Ter uma reserva nesta área do pré-sal, abaixo do reservatório do pós-sal, é importante porque abre uma perspectiva para o campo e para sua revitalização”, disse, em nota, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Carlos Alberto Pereira de Oliveira.

De acordo com a companhia, o Campo de Albacora, na Bacia de Campos, a 184 quilômetros da cidade de Macaé, iniciou sua produção nos reservatórios do pós-sal em 1987. A partir de indícios de óleo na camada pré-sal da concessão, a Petrobras deu início ao Plano de Avaliação de Descoberta na área denominada Forno, onde já foram realizadas atividades de perfuração e sísmica.

O Teste de Longa Duração é uma nova fase do Plano de Avaliação de Descoberta, que prevê a interligação do poço ao FPSO P-31 (navio-plataforma), ancorado em lâmina d’água de aproximadamente 325 metros. Segundo a empresa, essa fase pretende comprovar o potencial produtivo do reservatório, quando a produção terá caráter de teste. A Petrobras é a única operadora do Campo de Albacora.

Petrobras pode sobreviver com barril a US$ 15, diz Castello Branco

A Petrobras tem capacidade de atravessar a atual crise econômica mundial ainda que o preço do barril do petróleo caia a US$ 15. A afirmação é do presidente da estatal, Roberto Castello Branco, que participou de coletiva de imprensa pela internet nesta sexta-feira (15). Ele disse que, na sua visão, pelos próximos meses o cenário será de dificuldades. Na quinta-feira (14), a companhia divulgou os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano, que apontaram para um prejuízo de R$ 48,5 bilhões.

“Nós traçamos vários cenários. O mais provável é de uma recuperação lenta, de uma recessão profunda. Têm vários fatores que contribuem para isso. O desemprego em massa, que está acontecendo no mundo, o aumento rápido da alavancagem financeira de famílias, empresas e governos. As incertezas geradas pela própria covid [novo coronavírus (covid-19)], que desaparecerão somente quando se tiver uma vacina. Existe sempre a probabilidade de haver uma segunda onda, tal como aconteceu com a gripe espanhola, e isso limita a atividade econômica”, disse Castello Branco.

Segundo ele, o período de quarentena imposto a quase todos os países do mundo vai gerar mudanças de comportamento profundas, o que acabará impactando, direta ou indiretamente, nos resultados da companhia.

“Adicionalmente, nós temos que considerar que este período de quarentena que as pessoas estão passando, em vários países do mundo, contribuirá para mudanças de hábitos. Por exemplo, a utilização mais intensiva da digitalização em detrimento da maior mobilidade. As empresas precisarão de menos viagens, de menos áreas de escritórios. E não podemos deixar de considerar a tendência anterior, que era de estímulos a inovações para a substituição de combustíveis fósseis no mundo”, disse.

Preço do petróleo

Para o presidente da Petrobras, essas mudanças poderão levar o mercado a trabalhar com valores ainda menores do barril de petróleo, da média praticada atualmente, de US$ 32 o barril do tipo Brent.

“Se já levarmos isso em conta, então esse novo cenário nos fez rever a posição anterior e consequentemente prever preços mais baixos. A Petrobras pode sobreviver hoje com preços de petróleo tão baixos como US$ 15 [o barril]. Nós temos musculatura para fazer isso, temos caixa, temos custos baixos. Mas nós queremos gerar muito mais valor. E acreditamos que com a aceleração da execução da estratégia traçada em janeiro de 2019, com a aceleração da transformação digital, nós seremos capazes de, com a dedicação de nossos profissionais e com os nossos ativos de classe mundial, gerar muito valor no futuro.”

Castello Branco foi questionado sobre o planejamento da venda de refinarias e disse que, até o momento, não houve nenhuma desistência por parte dos potenciais compradores. “Eu vejo este projeto de forma otimista. Ele está de pé. Nenhum interessado veio a nós dizer que estava desistindo. E nós estamos confiantes que, pelo menos até o final do ano, alguns acordo de compra e venda sejam fechados, ficando a conclusão da transação para 2021. Nós continuamos trabalhando, nossa equipe de gestão de portfólio continua muito ocupada, não está de férias. Ainda este ano teremos boas notícias para dar”, adiantou.

Segundo Castello Branco, não houve qualquer mudança no plano estratégico da Petrobras. Ele fez questão de dizer que não haverá demissões em massa na companhia.

“Quero reafirmar que demissões em massa não existiram, não existem e não existirão. Não houve hibernação de campos terrestres, outra mentira que vem sendo divulgada. Continuamos a seguir a paridade de preços de importação, com respeito à precificação de combustíveis. Estamos de pé e graças ao empenho de nossas equipes estamos trabalhando ativamente para a resiliência da Petrobras e sua recuperação saudável após a essa crise”, concluiu.

Distribuição de dividendos

A diretora Financeira e de Relacionamento com Investidores, Andréa Marques de Almeida, disse que é uma possiblidade o investidor não contar com distribuição de dividendos relativos a 2020.

“Falando em dividendos, é difícil falar sobre os resultados de 2020 como um todo, dado que estamos no primeiro trimestre. Mas se o cenário continuar semelhante ao que a gente está vivendo agora, provavelmente a gente não vai ter dividendos, se tudo continuar como está atualmente. Porque de fato é difícil recuperar esse impacto que a gente teve agora, no primeiro trimestre. Se o cenário mudar, a gente vai avaliar”, disse Andrea.

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