A Austrália liberou a compra de bitcoin (BTC) para a exchange local de criptomoedas nos Correios do país.
São mais de 3.500 agências dos Correios da Austrália prontas para atender os clientes da exchange Bitcoin.com.au.
Segundo o CEO da empresa, Holger Arians, a nova opção de pagamento deixará algumas pessoas mais confortáveis com a compra de criptomoeda.
“Para muitas pessoas, comprar Bitcoin em uma agência dos correios da Austrália parece mais seguro do que transferir fundos online – principalmente para compradores iniciantes. Estamos orgulhosos dessa parceria e gostaríamos de agradecer ao Australia Post por sua abertura contínua a novas tecnologias”, declara o CEO.
Os clientes da exchange já podiam comprar bitcoin em 1500 pontos de venda na rede de pagamentos da Blueshyft.
Na Austrália já era possível comprar bitcoin em bancas de jornais. Em 2018, cerca de 1.200 bancas de jornais começaram a vender criptomoeda.
Na época, o presidente da Bitcoin Australia, Rupert Hackett, disse que quando o produto é digital fica difícil conquistar a confiança dos consumidores, porque não há um produto tangível sendo entregue.
Entretanto, o “uso das bancas de jornais permitirá que investidores possam comprar criptomoedas de uma maneira conveniente e confiável”, declarou Rupert. Assim como agora será possível nos Correios.
A quantidade de lojas físicas que oferecem a oportunidade para os consumidores adquirirem criptomoedas estão crescendo.
Os caixas automáticos de bitcoin ultrapassaram o marco de 8.000 unidades instaladas em todo o mundo.
De acordo com o recurso de monitoramento CoinATMRadar, os caixas eletrônicos existem em 73 países, permitindo que os usuários comprem e vendam bitcoin e altcoins por dinheiro.
O bitcoin está se tornando cada vez mais acessível, e a possibilidade de comprar criptomoeda nos Correios ajuda ainda mais sua popularização.
Agora é possível comprar bitcoin em mais de 20.000 lojas nos EUA, incluindo 7-Eleven, CVS, Rite Aid.
Em setembro de 2019, todas as lojas da 7-Eleven nas Filipinas também começaram a vender criptomoedas.
Por Mirian Romão