Hot Features
Premium
Aumente o nível de sua negociação com nossas ferramentas poderosas e insights em tempo real, tudo em um só lugar.
A Petrobras pretende reduzir em 25% as funções gerenciais na estrutura interna da companhia, como parte das iniciativas adotadas pela empresa para cortar em US$ 2 bilhões os seus gastos operacionais em 2020 e preservar o caixa frente ao cenário de baixa dos preços do petróleo.
Segundo a companhia (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), a ideia é adequar a tabela às práticas de mercado, com uma parte fixa e variável, permitindo reconhecer resultados individuais de forma muito mais significativa.
Em nota, a empresa diz que o novo desenho organizacional mais enxuto irá adequar o corpo gerencial ao tamanho do efetivo total, que reduziu cerca de 18% desde 2016. A estatal lembrou que novos cortes ocorrerão na força de trabalho por meio dos programas de desligamento voluntário em curso.
A petroleira fez também uma revisão geral nas gerências-executivas da companhia, de forma a refletir o novo quadro de diretorias, depois que a estatal acabou com a área de assuntos corporativos e criou a diretoria de logística.
Dentre as mudanças é possível citar o deslocamento da gerência-executiva de logística — até então debaixo do guarda-chuva da área de exploração e produção — para a nova diretoria. Já a gerência-executiva de suprimentos de bens e serviços foi deslocada de dentro da antiga diretoria de assuntos corporativos para dentro da diretoria financeira.
A Petrobras também criou uma gerência-executiva dedicada exclusivamente ao projeto de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos — até então o único projeto que merecia uma gerência-executiva própria era o de Libra (Mero).
Entre as novidades, está também a criação da gerência-executiva de eficiência, confiabilidade e descomissionamento, em meio ao crescimento esperado na desativação de unidades nos próximos anos.
