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Stablecoins como a Libra podem melhorar o bem-estar da população, afirma pesquisa

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Libra, a moeda digital proposta pelo Facebook, assustou reguladores em todo o mundo que afirmam que bancos centrais devem controlar qualquer tipo de moeda global.

Porém, tais stablecoins “lastreadas por uma cesta de ativos” poderiam melhorar o bem-estar de consumidores em certos contextos econômicos, segundo um artigo científico recente publicado pelo Federal Reserve dos EUA.

Em março, Mark Carney, ex-presidente do Banco da Inglaterra, propôs um sistema operado por um banco central que parecia muito com a Libra, pois seria lastreado por uma cesta de diferentes moedas. Ele a chamou de “moeda sintética hegemônica”.

Porém, o artigo do Fed, escrito pelos economistas Garth Baughman e Jean Flemming, questiona sobre quem deveria estar no comando.

Com base em modelos econômicos, conclui que, sob certas circunstâncias, uma hipotética stablecoin lastreada por uma cesta contribuiria para um “aumento significativo” no bem-estar dos consumidores.

O modelo mostrou que crises comerciais (“trade shocks”) — mudanças nas oportunidades de comércio de um país por conta de acontecimentos externos, como uma mudança nos preços internacionais ou no volume de itens sendo comercializados — poderiam afetar a demanda por dinheiro, que causam flutuações no valor das moedas na cesta.

Baughman e Flemming descobriram que essas flutuações provavelmente farão com que consumidores busquem por métodos de pagamentos mais estáveis e, dessa forma, aumentando a demanda pela stablecoin.

Apesar de a stablecoin não substituir suas moedas fiduciárias no quesito popularidade, se uma quantidade suficiente de compradores aceitá-la como pagamento, teria um alto nível de “gastabilidade”, afirmaram os economistas.

Isso resultaria em um aumento na área comercial e, provavelmente, no bem-estar do consumidor, concluem eles.

Porém, o modelo mostrou que a demanda geral para a stablecoin seria mínima. Isso porque as mesmas crises comerciais podem tornar a demanda pela stablecoin volátil o suficiente para fazer com que a demanda pelas outras moedas também se tornem voláteis.

Baughman e Flemming afirmaram que isso tornaria praticamente impossível para que a stablecoin lastreada por uma cesta se tornasse a moeda internacionalmente dominante, além de concluírem que “receios de que uma stablecoin global substitua moedas soberanas nacionais podem ser exagerados”.

Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento

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