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Ibovespa começa julho em alta com dados econômicos e esperança sobre vacina

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O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, apoiado em um sentimento mais positivo em relação à retomada das economias pós-pandemia de Covid-19 e no avanço de vacina contra o vírus, com papéis do setor financeiros entre os principais suportes.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,21%, a 96.203,20 pontos. Na máxima, chegou a 96.851,75 pontos. O volume financeiro no pregão somou 27,8 bilhões de reais.

Análises técnicas têm apontado que o Ibovespa precisa superar o patamar dos 97.700 pontos para retomar a trajetória mas forte de alta e voltar a superar os 100.000 pontos.

A liquidez global ampliada por medidas de combate a efeitos econômicos do novo coronavírus e a queda da Selic a mínimas históricas ajudaram a bolsa paulista a ter o melhor segundo trimestre desde 1997.

Mas embora acumule alta de cerca de 50% desde a mínima do ano, em março, quando foi devastado pela aversão a risco com a pandemia, ainda registra perda no consolidado de 2020.

Nesta sessão, dados sobre indústria na China, zona do euro e Estados Unidos endossaram a corrente mais otimista no mercado, que tem focado mais na recuperação econômica do que no risco de uma nova onda de casos de Covid-19.

Ao mesmo tempo, a companhia alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica Pfizer reportaram que a vacina para Covid-19 que estão desenvolvendo mostrou potencial e foi bem tolerada no estágio inicial de testes em humanos.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 0,5%.

De acordo com Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, o mercado brasileiro começou o dia com viés mais cauteloso, mas a medida que dados mais positivos foram sendo divulgados, o humor mudou.

Além do noticiário externo, ele destacou o resultado do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira, que passou a 51,6 em junho, “um resultado muito bom”.

Ele também apontou o avanço no desenvolvimento da vacina pela BioNTech e Pfizer, assim como testes no Brasil em parceria com entidades externas relacionados ao tratamento do Covid-19, como fatores benignos para o mercado.

“Quando você tem essa sequência de dados mais positivos…é natural que o mercado tome mais risco”, afirmou, ponderando, contudo, que não significa que tal tendência permanecerá na semana, uma vez que ainda existem incertezas quanto à pandemia.

Estratégias de ações para julho compiladas pela Reuters mostraram perspectiva de um cenário benigno para a bolsa em julho, apoiada particularmente em juros historicamente baixos no país, mas volátil e sem muito “upside”.

“Ainda há muita coisa para acontecer, mas o viés é positivo e a gente continua aproveitando esse momento e tentando decifrar o que está acontecendo agora e adivinhar o que vai acontecer na frente, sempre com cuidado para não ter surpresa no meio do caminho”, afirmou o analista José Falcão, da Easynvest.

DESTAQUES

– CIELO ON subiu 5,41%, após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) retirar medida cautelar que impedia acordo para a criação de um sistema de pagamentos no país recentemente lançado pelo Whatsapp com a empresa. O órgão de defesa da competição afirmou, porém, que vai continuar investigação sobre a parceria. Apesar da decisão do Cade, o serviço de pagamento via Whatsapp provavelmente não deve voltar a funcionar em breve porque o Banco Central bloqueou o acordo na semana passada.

– ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN avançaram 2,59% e 2,22%, respectivamente, após fortes perdas que se acentuaram no final do pregão da véspera, em meio à volta de ruídos sobre aumento de tributação no setor. O setor financeiro como um todo foi destaque. Além de Cielo, B3 fechou em alta de 1,93%, em meio a perspectivas positivas para a operadora de infraestrutura de mercado financeiro reflexo do aumento dos volumes e fluxo de recursos para o mercado de capitais.

– PETROBRAS PN e PETROBRAS ON valorizaram-se 0,74% e 0,09%, na esteira da alta dos preços do petróleo no mercado internacional. A companhia também anunciou aumento nos preços de combustíveis, enquanto o seu presidente-executivo, Roberto Castello Branco, afirmou que a empresa espera receber ofertas vinculantes por todas as suas reinarias nos próximos meses e que novo impairment neste ano pelas condições do mercado de petróleo é muito improvável.

– CYRELA ON fechou em alta de 7,53%. O BTG Pactual incluiu o papel em sua carteira recomendada para julho, citando que as vendas de residências no segmento de média e alta rendas estão melhorando, ajudadas por taxas de financiamento imobiliário em mínimas recordes. “A Cyrela está bem posicionada para se beneficiar de uma recuperação ampla do setor imobiliário residencial, uma vez que tem diferentes marcas servindo todos os segmentos de renda”, acrescentou.

– VALE ON perdeu 2,47%, em meio à queda de futuros do aço e do minério de ferro na China. Além disso, a companhia informou que cerca de 50 pessoas que moram nas proximidades do complexo de Paraopeba (MG) serão retiradas de suas residências e realocadas devido à ampliação nos limites da chamada área de autossalvamento de barragens na região. No setor de mineração e siderurgia, GERDAU PN caiu 3,31% e CSN ON perdeu 0,84%, enquanto USIMINAS PNA reagiu e fechou em alta de 0,96%, após salto nos licenciamentos de veículos em junho ante maio.

– IRB BRASIL RE ON caiu 7,18%, destaque entre as poucas quedas da sessão, ainda afetado pelos anúncios da véspera, de fará um captação bilionária de recursos para repor provisões técnicas regulatórias fragilizadas por uma fraude contábil, enquanto reavalia desmobilizar alguns negócios fora da América Latina. O Credit Suisse cortou a recomendação das ações para ‘underperform’ e reduziu o preço-alvo a 7,50 reais – cerca de 30% abaixo da cotação de fechamento da terça-feira, de 11 reais.

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