De acordo com o Valor, a Camil Alimentos, maior empresa do mercado brasileiro de arroz e feijão, informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que encerrou o primeiro trimestre de seu exercício 2020, em 31 de maio, com lucro atribuído aos sócios controladores de R$ 109,5 milhões, quase 120% maior que em igual período do ano passado.
Na mesma comparação, mostrou a companhia, a receita líquida aumentou quase 43%, para R$ 1,7 bilhão. A melhora dos resultados já era esperada, sobretudo porque as vendas de alimentos básicos se mantiveram aquecidas no país com o recrudescimento da pandemia, a partir de março.
Em meados de maio, Flávio Vargas, diretor financeiro e de relações com investidores da Camil, lembrou, ainda, que o início de 2019 foi difícil para a empresa, já que houve aumento dos preços pagos aos fornecedores de arroz e feijão da empresa que não foi repassado integralmente ao varejo. Esse “descasamento” afetou o lucro.
Na ocasião, Vargas também destacou que a empresa vinha registrando recuperação das vendas no Peru e resultados positivos também no Chile e no Uruguai — juntos, esses países representam cerca de 30% da receita total da companhia.