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Rumo (RAIL3) planeja oferta de ações e avalia aumento de capital

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A Rumo aprovou a convocação da uma assembleia geral extraordinária, a ser realizada no dia 11 de agosto de 2020, para deliberar sobre a proposta de aumento do capital. Segundo a Rumo, a proposta ocorre em razão da intenção de se realizar uma potencial captação de recursos, “o que inclusive pode acontecer por meio de uma oferta pública de distribuição de ações ordinárias”, afirmou no comunicado.

O fato relevante foi divulgado pela empresa (BOV:RAIL3) neste domingo (26). A transportadora de cargas rodoviárias e ferroviárias pretende divulgar os resultados do 2T20 no dia 13 de agosto de 2020.

Segundo a Rumo, a proposta ocorre em razão da intenção de se realizar uma potencial captação de recursos, “o que inclusive pode acontecer por meio de uma oferta pública de distribuição de ações ordinárias”, afirmou no comunicado.

“O potencial aumento de capital se alinha com a estratégia de negócios de longo prazo da companhia e visa trazer capacidade financeira para executar diversos projetos estratégicos que foram impulsionados pela recente renovação antecipada da concessão da Malha Paulista e, adicionalmente, pré-pagar outorgas devidas em virtude dos contratos de concessão da companhia”, explicou a Rumo.

Segundo a Rumo, o pré-pagamento das outorgas pode ser feito no curto prazo e oferece retornos de capital adequados. Ao mesmo tempo libera geração de caixa futura para financiar o crescimento da companhia.

A empresa do setor de logística contratou o Banco Bradesco BBI, o Banco BTG Pactual, o Banco Itaú BBA, o Banco Safra e o BB-Banco de Investimento para auxiliá-la na estruturação do potencial aumento de capital.

“Ressalta-se que, nesta data, não há qualquer decisão quanto à efetiva realização do potencial aumento de capital, bem como quanto à sua estrutura e volume, o qual permanece sujeito às condições de mercado e às demais aprovações necessárias”, enfatizou a companhia.

O tamanho da oferta não está claro, e dependerá de autorizações regulatórias que podem viabilizar investimentos em projetos específicos, disse uma das fontes.

A oferta deve surpreender o mercado porque vem num momento em que a Rumo trabalha com alavancagem baixa, com dívida líquida de 2,1x EBITDA no final do primeiro trimestre.

Segundo um relatório do JP Morgan, o pré-pagamento da concessão geraria um valor presente líquido de R$ 2,8 bilhões para a Rumo se a companhia tomasse dívida a taxas de mercado. No fechamento de sexta-feira, a Rumo valia R$ 34,7 bilhões na B3.

A Malha Paulista e a Malha Norte hoje são o coração da Rumo. Como ligam Mato Grosso ao Porto de Santos, as duas malhas respondem conjuntamente por mais de 80% da receita da empresa.

Em 2020, as ações da rumo desvalorizaram -13,22% até o momento.

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