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Eneva (ENEV3) 2T20: lucro líquido de R$ 85,7 milhões

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Eneva encerrou o segundo trimestre com um lucro líquido de R$ 85,7 milhões, cifra 5,4 vezes maior do que os R$ 15,8 milhões registrados em igual período do ano passado. A companhia atribui esse desempenho à diferença de valores contabilizados como poços secos (R$ 500 mil, versus R$ 26,1 milhões no segundo trimestre de 2019), tendo em vista a estratégia de iniciar a campanha exploratória a partir de junho deste ano, priorizando a perfuração de poços de desenvolvimento.

Os resultados da Eneva (BOV:ENEV3) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 11/08/2020.
O Ebitda da companhia subiu 8,1%, para R$ 280 milhões. Já no critério ajustado, que exclui despesas com poços secos, o indicador teve queda de 2,0% na comparação anual, para R$ 279,2 milhões. Na avaliação da Eneva, o desempenho do Ebitda ajustado no período “demonstra a resiliência do modelo de negócios, mesmo em um cenário de crise”.
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A receita operacional líquida caiu 6,6% no comparativo anual, para R$ 518,6 milhões.

A companhia fechou o mês de junho com uma dívida líquida de R$ 4,465 bilhões, 15,6% maior que a observada em igual período de 2019. A alavancagem, medida pela dívida líquida sobre Ebitda dos últimos 12 meses, atingiu 2,8 vezes.

Em relatório, a Eneva destacou ainda que teve sua posição de liquidez fortalecida com uma captação de R$ 1,15 bilhão, sendo R$ 500 milhões de curto prazo e R$ 650 milhões de longo prazo.

Sobre os projetos em desenvolvimento, a empresa afirma que pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma extensão dos prazos relacionados ao empreendimento Azulão-Jaguatirica, que envolve o Campo de Azulão (AM) e a termelétrica de Jaguatirica II (RR). A companhia apresentou solicitação para extensão do cronograma e adiamento da entrega de energia por até 120 dias, com excludente de responsabilidade. Já para a térmica Parnaíba V (MA), a Eneva estima atraso de até 150 dias na entrada em operação comercial frente ao cronograma anterior (julho de 2021).

Teleconferência

Eneva está interessada em alguns ativos colocados à venda pela Petrobras, afirmou Marcelo Habibe, diretor financeiro da companhia. Em teleconferência de resultados, o executivo revelou que a geradora está participando de processos de desinvestimento já abertos pela petroleira, como o do polo de Urucu, na Bacia do Solimões (AM).

A venda do polo de Urucu, iniciada em junho, compreende sete concessões de produção de petróleo, condensado e gás natural: Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu e Sudoeste de Urucu. Além das concessões e suas instalações de produção, a transação envolve infraestruturas de apoio operacional.

A Eneva já está instalada no Amazonas, onde desenvolve o projeto integrado Azulão-Jaguaritica. O empreendimento prevê a produção de gás natural no Campo de Azulão (AM) — adquirido da Petrobras em 2017 — para abastecer a usina termelétrica Jaguatirica II, em Boa Vista (RR).

Habibe lembrou que a Petrobras manifestou interesse em se desfazer de térmicas a gás, mas que esses processos ainda não foram iniciados. As usinas movidas a óleo, já colocadas à venda, não interessam a companhia, disse.

“Estamos atentos a todas as oportunidades, não só da Petrobras, mas outras também. Estamos com apetite grande por crescimento”, acrescentou o diretor financeiro.

Na teleconferência, a companhia disse ainda ter grande expectativa com a nova Lei do Gás (Projeto de Lei 6.407/13), prevista para ser pautada no plenário da Câmara na próxima semana. Na visão da empresa, a Eneva pode se beneficiar com a maior facilidade para a movimentação e comercialização de gás.

“Seja o gás que nós produzimos, que temos intenção de colocar em novos mercados ou de atender projetos desenvolvidos pela Eneva, seja o gás de terceiros para implantação de projetos termelétricos pelo Sudeste do país”, afirmou Lino Cançado, diretor de operações.

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