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Natura e The Body Shop lançam program de logística reversa

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Natura (BOV:NTCO3) e a The Body Shop lançaram um programa de logística reversa em suas lojas. A cada cinco embalagens vazias das marcas os clientes recebem um novo produto. As lojas da Natura receberão ainda produtos de qualquer uma das quatro marcas do grupo Natura &Co: Avon, Natura, The Body Shop e Aesop. A iniciativa é uma parceria com a TerraCycle, empresa especializada em soluções de reciclagem. Para ganhar o brinde, não contam embalagens de amostras e frascos em miniatura.

O programa, por enquanto, é um investimento da Natura &CO e não gera receita para o grupo. A TerraCycle, contratada pela Natura, recolherá as embalagens e será responsável por todo o processo de reciclagem. Os materiais reciclados serão transformados em vasos de plantas, cones de trânsito, caixas para legumes e vegetais, entre outros utensílios. Mas, com o tempo, há a intenção de expandir a iniciativa, inclusive para as consultoras e revendedoras. Ao ganhar escala, o projeto pode, inclusive, fornecer mais embalagens de plástico reciclado para a empresa.

Natura&Co, holding das marcas Natura, Avon, The Body Shop e Aesop registrou prejuízo líquido de R$ 338,5 milhões atribuído aos controladores, ante lucro de R$ 54,3 milhões no mesmo período de 2019.

A diretora global de sustentabilidade da Natura, Denise Hills, lembra que a empresa já usa plástico reciclado e biodegradável em sua cadeia produtiva. E afirma que esse processo de logística reversa é mais uma forma de engajar o consumidor nos valores da empresa, sem o foco de gerar receita direta. “Temos o desafio de fazer (a logística reversa) em larga escala”, diz.

Para o coordenador do MBA em gestão empresarial da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, o desafio da logística reversa é exatamente isso, tornar-se financeiramente viável por meio de escala. “Existe ganho de imagem para a marca, mas isso não é mensurável em termos financeiros. Hoje, a única maneira de tornar esse processo rentável é a escala”, explica. Ele diz, porém, que a preocupação com a sustentabilidade, diminuição de resíduos e impacto social já é realidade para o consumidor. “É irreversível. Já era uma tendência, mas se acentuou com a pandemia”, diz.

A vice-presidente de varejo de Natura &Co, Paula Andrade, disse que a companhia investiu na estrutura para comunicar a ação e receber os recipientes, mas que, mesmo sem uma iniciativa clara, as lojas já recebiam as embalagens e destinavam para reciclagem quando os clientes levavam voluntariamente até esses estabelecimentos. “Queremos, claro, expandir o projeto para as franquias. Mas, por enquanto, não colocamos uma meta de embalagens a serem recolhidas”, diz.

Ela conta que, durante esse período de retomada, a Natura viu em suas lojas reabertas um fluxo menor de pessoas e um cliente mais assertivo, que já vai à loja sabendo o que quer comprar.

 

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