Código de Autorregulação
No mês passado, o mercado brasileiro de criptomoedas ganhou um Código de Autorregulação pela ABCripto, que reuniu as principais empresas do setor.
O código, que foi criado durante “vários meses de extenso debate”, é “baseado nas melhores práticas internacionais e em critérios objetivos”, afirma a associação, acrescentando que o documento:
“Estabelece diretrizes para políticas de controles internos, KYC e mecanismos de prevenção a lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo compatíveis com os padrões de compliance praticados pela indústria financeira”.
Vale ressaltar que, no início do ano, bandidos conseguiram roubar R$ 30 milhões de uma conta da metalúrgica Gerdau no banco Santander, e foram impedidos de usar o dinheiro para comprar Bitcoin graças às medidas de segurança adotadas pelas entidades do criptomercado.
Bancos devem mudar a postura
Para a ABCripto, já passou da hora de os bancos mudarem sua postura combatente frente aos participantes do mercado de criptoativos e de inovações fundamentais, como o PIX, para que seja possível marcar um novo momento na relação com as empresas e investidores interessados em ativos digitais.
Dessa forma, aponta a associação, será possível democratizar o acesso a esses instrumentos “cada vez mais importantes de diversificação e construção de patrimônio”, conclui.
Por Viviane Nogueira