“As urnas eletrônicas se revelaram até agora uma excelente solução, mas elas têm um custo elevado e exigem reposição periódica. Mesmo que, em um primeiro momento, os eleitores continuem a ter que comparecer às seções eleitorais, para a proteção do sigilo, só a economia de centenas de milhões de reais com a substituição de urnas já representa um grande ganho”, declara Luís Barroso.
O desafio para as empresas interessadas, além de propor uma tecnologia transparente e com sigilo no voto, será considerar a questão da desigualdade.
As empresas terão de propor um processo eleitoral mais moderno, mas que reduza e contorne a desigualdade sobre o acesso da população à internet e a equipamentos como smartphones e tablets.
As “eleições do futuro” têm como objetivo usar a tecnologia em favor do cidadão, proporcionando ao sistema eletrônico de votação as evoluções tecnológicas disponíveis.
O TSE busca, eleições ainda mais democráticas e acessíveis a toda a população, além de mais baratas e eficientes.
Por Mirian Romão