A Ânima Educação (BOV:ANIM3) esclareceu uma notícia veiculada pelo Estadão na última sexta-feira, que diz que a Ânima “colocou na mesa uma oferta de ações a ser feita para ajudá-la a recompor seu caixa futuramente”. O jornal informou que a companhia propôs um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão para R$ 4 bilhões.

A empresa disse em esclarecimento nesta segunda-feira (26) que não houve qualquer aprovação societária para a realização de uma oferta pública de ações da companhia.

“Em 22 de outubro de 2020, a companhia publicou edital de convocação de assembleia geral extraordinária para fins de recomposição do limite de seu capital autorizado. É possível que tais anúncios possam gerar interpretações do mercado tal qual a noticiada”, comentou a Ânima.

A companhia disse que está constantemente avaliando sua estrutura de capital, mas reforçou que não há até o momento qualquer aprovação societária para a realização de uma oferta de ações, “inclusive considerando a proposta para a aquisição dos ativos do Grupo Laureate no Brasil“.

Lucro Líquido no 2T20

A Ânima registrou lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 8,9 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 17 milhões apurado um ano antes. O indicador que surpreende positivamente é a queda na taxa de evasão de 6,7% para 6,5%. A manutenção dos alunos não foi motivada por uma política de concessão de descontos. O grupo estudantil aumentou a oferta de serviços como financiamento estudantil e seguro desemprego que ajudou a segurar os estudantes.

A empresa divulga os resultados do 3T20 no dia 12 de novembro.

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