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IAEmp e ICD: resultado de outubro confirma o cenário de recuperação do mercado de trabalho

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Indicador Antecedente de Emprego

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas subiu 2,9 pontos em outubro, para 84,9 pontos. Apesar da sexta alta consecutiva, há uma desaceleração na recuperação do indicador desde julho. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 6,3 pontos, para 80,6 pontos.

O resultado de outubro confirma o cenário de recuperação do mercado de trabalho. Apesar da sexta seguida, a melhora tem sido mais tímida com o passar dos meses e o nível atual ainda se encontra consideravelmente abaixo do período pré-pandemia. A incerteza, que ainda se mantém elevada, e a proximidade do período final de ajuda do governo, parecem contribuir para uma maior cautela dos empresários”, afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.

Indicador Coincidente de Desemprego

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) se manteve estável pelo segundo mês consecutivo, permanecendo com 96,4 pontos em outubro. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, houve recuo de 0,3 ponto para 96,4 pontos.

“A estabilidade do indicador mostra que a percepção sobre o mercado de trabalho ainda é negativa e sugere piora na taxa de desemprego. O alto patamar também mostra que ainda existe uma longa caminhada para voltar ao nível anterior à pandemia” de acordo com Tobler.

Destaques do IAEmp e ICD

Nesse mês, quatro dos sete componentes do IAEmp registraram alta. O destaque foi o indicador da Indústria de Situação Atual de Negócios subindo 18,5 pontos, para 139,1 pontos. Por outro lado, os indicadores de Serviços de Tendência de Negócios e de Emprego Previsto caíram 5,3 pontos e 4,8 pontos, respectivamente.

O ICD registrou queda para as famílias de maior poder aquisitivo, principalmente as com renda mensal entre R$ 4,8 e R$ 9,6 mil, cujo indicador de Emprego local atual (invertido) variou positivamente em 1,8 ponto na margem. Já para as famílias de menor poder aquisitivo, principalmente as com renda mensal até R$ 2,1 mil, o indicador de Emprego local atual (invertido) piorou 1,2 ponto na margem.

Fonte FVG IBRE

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