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IPO da Rede D'or pode movimentar até R$ 12,65 bilhões

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A Rede D’Or (BOV:RDOR3) anunciou uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que deve movimentar até R$ 12,65 bilhões, considerando o teto da faixa de preço indicativa, de R$ 64,35 por ação e o montante a ser emitido em ações na oferta e os lotes adicional e suplementar. O piso da faixa de preço indicativa foi estabelecido em R$ 48,91. A previsão é que a rede chega à Bolsa em dezembro.

O prospecto informa que a oferta é composta por 145.677.487 ações ordinárias, que serão colocadas em oferta primária, ou seja, recursos que vão para o caixa da empresa, somando R$ 8,249 bilhões. Uma oferta secundária de até 50.987.120 ações deve ocorrer para acionistas que queiram vender sua participação, o que ocorrerá exclusivamente na eventual colocação das ações adicionais e por meio das ações do lote suplementar.

A oferta no Brasil é coordenada pelo Bank America Merrill Lynch, Banco BTG Pactual, Banco JP Morgan, Bradesco BBI, da XP Investimentos, BB – Banco de Investimento (BBI), Citigroup Global Markets Brasil, Credit Suisse, Safra e Santander. Simultaneamente à oferta serão realizados esforços de colocação das ações no exterior pelas franquias no exterior dos mesmos bancos.

Sem considerar os lotes adicional e suplementar e deduzido de custos, a Rede D’Or calcula levantar R$ 8,04 bilhões no IPO e pretende utilizar R$ 4 bilhões para a construção de novos hospitais e na expansão de unidades existentes. O restante deve ser usado para continuar adquirindo novos ativos, o que inclui hospitais, clínicas oncológicas e corretoras de seguros de saúde.

A oferta da Rede D’Or caminha para ser a maior oferta desde o IPO de BB Seguridade, em 2013, que movimentou R$ 11,4 bilhões, e ainda concorrer com o maior IPO da Bolsa brasileira, do Santander Brasil, que movimentou R$ 13,2 bilhões em 2009.

Sobre a Rede D’or

Fundada pelo médico Jorge Moll Filho, um dos acionistas controladores, a Rede D’Or opera a maior rede independente de hospitais privados do Brasil. O caixa levantado com a oferta será usado para arcar com os custos de construção de novos hospitais ou expansão das unidades existentes e para aquisição de novos ativos (hospitais, clínicas oncológicas, corretoras de seguros de saúde).

No ano passado, a companhia teve receita líquida de R$ 13,32 bilhões, ante R$ 10,9 bilhões em 2018, com lucro líquido de R$ 1,19 bilhão – resultado que foi multiplicado por quatro em cinco anos. No acumulado de 2020, até setembro, a receita é de R$ 9,86 bilhões, em linha com o mesmo período do ano passado, o resultado líquido é de R$ 156,5 milhões, forte retração ante os R$ 908 milhões no comparativo. A margem Ebitda é de 14,8% e a dívida líquida de R$ 12,5 bilhões.

A rede é composta por 51 hospitais próprios, um hospital sob administração e 32 projetos de hospitais em desenvolvimento, licenciamento ou construção, distribuídos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Maranhão, Paraná e Ceará e no Distrito Federal. A companhia também opera a maior rede de clínicas oncológicas do Brasil, que é composta por 39 clínicas localizadas ao longo do território brasileiro.

Além disso, a companhia se dedica à operação de laboratórios de análises clínicas e de imagem, bem como unidades de diálise, contando com 11 laboratórios e 53 unidades de diálise, das quais 51 funcionam nos próprios hospitais da companhia, e 2 funcionam em um ambiente externo.

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