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Membros da Opep chegam a consenso sobre a necessidade de prorrogar os atuais cortes de produção da commodity

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Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegaram a um consenso sobre a necessidade de prorrogar os atuais cortes de produção da commodity por três meses a partir de janeiro, e trabalharão para convencer seus aliados na Opep+, um grupo mais amplo, a apoiar o movimento, disse nesta segunda-feira o ministro de Energia da Argélia.

Abdelmadjid Attar, o ministro argelino, que ocupa a presidência rotativa da Opep, fez os comentários pouco depois de os ministros da Opep iniciarem discussões sobre uma política que ajudaria os produtores a lidar com a fraca demanda em 2021, devido à crise do coronavírus.

“Há um consenso, no nível da Opep, em estender os cortes atuais, de 7,7 milhões de barris por dia (bpd), até o final de março”, disse Attar, de acordo com a agência de notícias estatal da Argélia.

A Opep, a Rússia e outros aliados, que formam o grupo conhecido como Opep+, vão realizar sua reunião mais ampla na terça-feira, depois que discussões informais de ministros-chave no domingo não resultaram em um consenso.

A Opep+ deveria flexibilizar os cortes de produção em 2 milhões de bpd a partir de janeiro. Mas, com a demanda ainda sob pressão, o grupo tem considerado prorrogar os atuais cortes de 7,7 milhões de bpd, cerca de 8% da demanda global, pelos primeiros meses de 2021, uma posição defendida pela Arábia Saudita, disseram fontes.

Após as consultas realizadas no domingo falharem em obter um acordo, fontes disseram que o grupo também estaria considerando aumentar a produção gradualmente a partir de janeiro, posição que é apoiada pela Rússia.

“A Opep provavelmente vai concordar em estender o atual teto de produção para o primeiro trimestre de 2021, se os países não membros da Opep concordarem com isso na reunião (de terça-feira)”, disse uma fonte da Opep.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as diferenças entre Rússia e Opep não são tão grandes quanto no início de 2020, quando discordâncias acarretaram um colapso nas negociações e uma disparada na produção

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