Poolin publicou um novo rastreador para pools de mineração que estão dando o sinal verde para Taproot, uma atualização em desenvolvimento para a rede Bitcoin que visa impulsionar a privacidade de transação.
Taproot — e assinaturas de Schnorr — estão sendo consideradas como parte de uma bifurcação moderada (ou “soft fork”) que, se for aprovada e integrada, poderiam representar as primeiras atualizações significativas ao Bitcoin desde o acréscimo da “testemunha segregada” (do inglês “Segregated Witness” ou SegWit) em 2017 — em que o tamanho de cada bloco aumentou para 2 megabytes (MB).
Taproot deseja manter a mesma aparência para todas as transações àqueles que observam o blockchain, independente de sua composição ou estilo.
Segundo o rastreador da Poolin, três pools estão indicando seu suporte à bifurcação Taproot/Schnorr: além da própria Poolin, BTC.com e Slush Pool também são a favor da atualização.
O código da Taproot foi incluído à biblioteca do Bitcoin Core em outubro, representando a etapa final antes da aplicação oficial. Ainda não se sabe como se dará esse processo — segundo Poolin, existem duas abordagens para operadores de nós (incluindo mineradores).
Segundo a BTC.com, Poolin totaliza quase 18% dos blocos minerados nas últimas 24 horas; BTC.com, cerca de 9% dos blocos; Slush, 2%.