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As vendas no varejo nos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em outubro e podem desacelerar ainda mais, contidas pela espiral de novas infecções por Covid-19 e queda da renda familiar, à medida que milhões de americanos desempregados perdem o apoio financeiro do governo.
As vendas no varejo aumentaram 0,3% no mês passado, disse o Departamento de Comércio na terça-feira. Os dados de setembro foram revisados para baixo para mostrar que as vendas subiram 1,6%, em vez de dispararem 1,9%, conforme informado anteriormente. Economistas ouvidos pela Reuters previam que as vendas no varejo ganhariam 0,5% em outubro.
Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentícios, as vendas no varejo subiram 0,1%, após alta revisada para baixo de 0,9% em setembro. Essas chamadas vendas de varejo básicas correspondem mais intimamente ao componente de gastos do consumidor no produto interno bruto. Anteriormente, estimava-se que eles haviam subido 1,4% em setembro.
Restrições e evasão do consumidor de lugares lotados como bares e restaurantes podem reduzir os gastos e desencadear outra onda de demissões, reduzindo ainda mais a renda após a perda de um subsídio semanal do governo ao desemprego.
O suplemento, que fazia parte de mais de US $ 3 trilhões no alívio do coronavírus do governo, prescreveu para milhões de trabalhadores desempregados e subempregados. Outros milhões perderão benefícios no mês que vem, quando expira um programa financiado pelo governo para autônomos, trabalhadores temporários e outros que não se qualificam para os programas regulares de desemprego do estado.
Outro programa do governo que oferece benefícios para pessoas que esgotaram seus seis meses de elegibilidade para auxílio estatal também expirará no final de dezembro.
Os economistas esperam um crescimento moderado das vendas no varejo para o resto do ano, o que contribuirá para o crescimento econômico mais lento após uma recuperação histórica do produto interno bruto no terceiro trimestre. Uma pesquisa do JPMorgan com titulares de cartões de crédito e débito mostrou um amplo declínio nos gastos até 9 de novembro, com grandes quedas nos estados onde a Covid-19 está se espalhando mais rapidamente.
As estimativas de crescimento para o quarto trimestre estão abaixo de uma taxa anualizada de 5%. A economia cresceu a uma taxa de 33,1% no trimestre julho-setembro, após contrair-se a um ritmo de 31,4% no segundo trimestre, a mais profunda desde que o governo começou a manter registros em 1947.
Fonte CNBC
