Inicialmente, cabe destacar a relevância que o setor de celulose Brasileiro tem em relação ao mundo. Nesse sentido, recentemente a Suzano (SUZB3) fez valer sua posição e impôs ao mercado internacional um reajuste de preços, diga-se de passagem, acima do esperado. Neste sentido, a Suzano apenas informou ao público europeu e americano a data de efetivação da nova tabela, sendo implementada a partir de janeiro de 2021.
O novo formato visa a cobrança de US$ 750 por tonelada no território europeu, enquanto em território norte americano será de US$ 970. De acordo com os analistas da Ágora, este feito reafirma as expectativas positivas para o segmento de papel e celulose para o próximo ano.
Em suma, a Suzano é a grande aposta da Ágora no setor de papel e celulose. “com o crescimento da demanda ultrapassando a oferta”.
Estimativas para Despesas de Capitais (CAPEX)
A companhia informou, por meio de Fato Relevante, manter sua estimativa de CAPEX para o exercício de 2020, no total de R$ 4,2 bilhões. Além disso, o Conselho de Administração da Suzano aprovou a estimativa de CAPEX para o exercício do próximo ano. Dessa vez, no total de R$4,9 bilhões.
Resultados recentes de exportação
A Suzano reportou, no exercício do terceiro trimestre de 2020, a receita líquida de R$ 7.471 milhões. Neste sentido, 82% do resultado foi gerado no mercado externo, enquanto no terceiro trimestre do ano anterior a parcela foi de 80%.
O documento aponta que houve um avanço de 13% em relação ao 3T19 na receita líquida. Este resultado se deu pela valorização de 35% do dólar médio. Nesse sentido, a Suzano foi parcialmente afetada pela queda de 14% do preço médio líquido da celulose em dólar.
Por fim, cabe destacar que a Suzano está inserida em um setor complexo, visto sua ampla exposição ao mercado exterior, e para compreender o processo de análise de uma ação ou companhia.