O governo Trump começou a enviar pagamentos de estímulo de até US$ 600 a milhões de americanos na terça-feira à noite (29), como parte do projeto de lei de alívio da Covid-19 recentemente aprovado, o segundo pagamento direto aos americanos em meio ao desemprego histórico e ao fechamento de empresas.
Em um par de tweets na noite de terça-feira, o secretário do Tesouro Steven Mnuchin escreveu que os pagamentos “podem começar a chegar em algumas contas por depósito direto já esta noite”. Ele também escreveu que o governo iniciaria o processo de envio de cheques em papel na quarta-feira para indivíduos sem contas bancárias registradas pelo governo.
“Esses pagamentos são parte integrante de nosso compromisso de fornecer alívio econômico adicional vital para o povo americano durante este período sem precedentes”, escreveu Mnuchin em um comunicado separado por e-mail.
A segunda rodada de pagamentos será distribuída automaticamente na seguinte divisão: até US$ 600 para indivíduos elegíveis, US$ 1.200 para casais que entram em ação em conjunto e até US$ 600 para cada filho. Semelhante à primeira rodada de pagamentos em março, os valores começam a diminuir após determinados níveis de renda.
Na semana passada, Mnuchin disse que os americanos que se qualificam para pagamentos diretos podem ver esses fundos chegarem às suas contas bancárias em questão de dias. Os atrasos do presidente Donald Trump em assinar o pacote de ajuda ao criticar o tamanho dos cheques e os fundos de ajuda externa incluídos em um projeto de lei de final de ano que o acompanha levantaram preocupações de que os depósitos poderiam vir mais tarde.
O projeto, assinado por Trump no final do domingo, também estendeu os principais benefícios ao desemprego e alocou financiamento adicional para pequenas empresas. A pressa de última hora para enviar cheques de estímulo reflete a tarefa gigantesca que o governo Trump enfrentou em suas semanas finais.
Os pagamentos começam enquanto alguns no Senado pressionam para aprovar uma legislação que aumentará os pagamentos diretos do pacote de alívio do coronavírus no final do ano para US$ 2.000. A Câmara já aprovou projeto de lei para isso.
O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, bloqueou na terça-feira a tentativa do líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, de aprovar por unanimidade um projeto de lei que aumentaria os pagamentos diretos para US$ 2.000.