A Rede D’or estreia na B3 na sessão desta quinta-feira. A companhia realizou abertura de capital nesta semana levantando R$ 11,39 bilhões. O papel da companhia foi precificado a R$ 57,92.
Logo na primeira hora do pregão, os papéis (BOV:RDOR3) sobem mais de 10%.
Fundado pelo cardiologista Jorge Moll Filho, a Rede D’Or é dona da maior rede independente de hospitais privados do Brasil, com 51 unidades próprias, um sob administração e 32 projetos em desenvolvimento distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Maranhão, Paraná e Ceará e no Distrito Federal.
O grupo tem como prioridade o segmento de clínicas oncológicas, na qual tem a segunda maior rede, com 39 unidades. Também tem uma parcela grande de seus negócios em laboratórios de análises clínicas e de imagem.
Entre 2009 e 2019, a empresa viu seu lucro antes de juro, imposto, depreciação e amortização (Ebitda) subir 42% e chegar a R$ 3,68 bilhões. Já as receitas líquidas somaram R$ 13,3 bilhões em 2019.
Dos estrangeiros, entraram na companhia a americana Capital Group, além do fundo de um dos investidores mais conhecidos do mundo, George Soros. Com o IPO, o caixa da companhia recebe uma injeção de R$ 8,44 bilhões. A companhia deve usar os recursos da oferta primária para construir novos hospitais, expandir unidades existentes, além de comprar ativos que permitam desenvolver novas linhas de negócios.
O restante, ou R$ 2,95 bilhões, vai para o bolso dos acionistas vendedores: os fundos Carlyle, o fundo soberano de Cingapura (GIC) e o BTG Pactual. A família não vendeu nenhuma ação.