Os preços do petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, como o lockdowns na China e a velocidade da expansão do coronavírus na Europa e nos Estados Unidos.

O petróleo tipo Brent caiu US$ 1,32, ou 2,34%, para fechar a US$ 55,10 o barril, após alta de 0,6% na quinta-feira.

O petróleo bruto US West Texas Intermediate fixou-se em US$ 1,21, ou 2,26%, abaixo de US$ 52,36 por barril, tendo subido mais de 1% na sessão anterior.

Enquanto os produtores enfrentam desafios incomparáveis para equilibrar as equações de oferta e demanda com cálculos envolvendo lançamentos de vacinas e bloqueios, os contratos financeiros foram impulsionados por ações fortes e um dólar mais fraco, o que torna o petróleo mais barato, junto com a forte demanda chinesa.

Esses pontos positivos foram questionados hoje, com o dólar subindo e a China intensificando as medidas de bloqueio.

Um pacote de ajuda COVID-19 de quase US$ 2 trilhões nos Estados Unidos, revelado pelo presidente eleito Joe Biden, pode aumentar a demanda do maior consumidor de petróleo do mundo. Ainda assim, alguns analistas disseram que a mudança pode não ser suficiente para alimentar a demanda.

As importações de petróleo na China aumentaram 7,3% em 2020, com chegadas recorde em dois dos quatro trimestres, já que as refinarias aumentaram e os preços baixos provocaram estoques, mostraram dados relativos na quinta-feira.

A China relatou hoje o maior número de casos diários de COVID-19 em mais de 10 meses, culminando em uma semana que resultou em mais de 28 milhões de pessoas confinadas enquanto sofria sua primeira morte por coronavírus no continente desde maio.