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Plataforma de blockchain usada pela JBS recebe investimento de R$ 3 milhões

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A plataforma em blockchain Ecotrace, que atua usando DLT para rastrear a cadeia de produção da indústria agropecuária no Brasil, acaba de receber um aporte milionário de uma das principais gestoras de venture capital do Brasil, a KPLT.

Segundo a companhia, o total do investimento foi de R$ 3 milhões e os recursos são do fundo Criatec 3, que tem entre os principais cotistas o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos de desenvolvimento regional, além de agências de fomento à inovação.

Está porém não é o primeiro aporte milionário que a plataforma já recebeu. Desde 2019 a Ecotrace já captou R$ 5 milhões em três rodadas diferentes.

“Uma empresa com três anos de vida e já no terceiro aporte indica o potencial que temos pela frente”, disse Flavio Redi, CEO da Ecotrace, em nota ao Valor.

Grandes clientes

A Ecotrace é usada atualmente por gigantes do setor agropecuário do Brasil como JBS, Minerva e Frigol, além disso, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), usa o sistema da empresa.

Na plataforma da startup as informações da cadeia de produção são registradas em blockchain para dar mais transparência ao processo de produção.

Mas não é só a Ecotrace que está de olho no mercado de rastreabilidade com blockchain no Brasil.

No ano passado, o evento de tecnologias disruptivas Innovation Tech Knowledge 2020, promovido pela SoftSul, debateu a importância da blockchain para o agronegócio no Brasil, tratando a tecnologia como fator fundamental para o futuro do setor.

“Falar sobre blockchain hoje em dia é como falar sobre a internet na década de 1990. […] As empresas estão ampliando a rastreabilidade e transparência do processo produtivo nas lavouras. […] A rastreabilidade da produção não é algo necessariamente novo, mas, quando agregamos essa camada de blockchain, conseguimos fazer com que os elos da cadeia e as diferentes etapas do processo tenham um grau de simetria e transparência maior com um dado armazenado de maneira mais segura e inviolável”, destacou o CEO da startup SOU.cloud, Fabio Junges.

Por Cassio Gusson

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