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Banco ABC Brasil (ABCB4): Lucro líquido de R$ 322,1 milhões em 2020, queda de 34,1% refletindo aumento das despesas com provisões contra calotes

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O banco ABC Brasil reportou lucro líquido em 2020 de R$ 322,1 milhões, uma redução de 34,1% em relação ao do calendário antecedente, refletindo o aumento das despesas com provisões contra calotes (PDD) e o impacto da queda da Selic na remuneração dos ativos.

Os resultados do Banco ABC Brasil (BOV:ABCB4) referente a suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 08/02/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

As despesas com PDD totalizaram R$ 83,2 milhões no quarto trimestre e R$ 307,4 milhões no ano todo, com aumentos de 86,3% e 152% em relação às mesmas bases de 2019.

A conta inclui as provisões para devedores duvidosos, provisões para desvalorização de títulos e para recuperação de crédito. No relatório da administração que acompanha as demonstrações, o ABC Brasil atribuiu o forte aumento a uma gestão “conservadora’ da carteira de crédito, diante da pandemia de coronavírus.

A margem financeira, que representa as receitas do ABC Brasil com operações de crédito a aplicações financeiras, subiu 14,4%, para R$ 1,1 bilhão. Nessa rubrica, a Selic no menor patamar da história derrubou o patrimônio líquido remunerado pelo CDI em 54,5%.

Já a margem financeira com clientes cresceu 33,8%, refletindo o aumento das concessões de crédito. A carteira de crédito expandida aumentou 14,4% e somou R$ 30,1 bilhões, puxada pelo avanço de 22% nos empréstimos a empresas, que totalizaram R$ 17,2 bilhões.

A receita de serviços do Banco ABC no ano passado foi de R$ 261,3 milhões, queda de 20,2% em 2019, quando havia registrado R$ 327,5 milhões.

4T20

O banco ABC Brasil reportou lucro líquido recorrente de R$ 106 milhões no quarto trimestre de 2020, o que representa queda de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas uma melhora de 44,2% ante o terceiro trimestre de 2020.

Nos três últimos meses do ano, o ABC teve margem financeira de R$ 299,9 milhões, alta anual de 15,4%. A melhora decorreu principalmente das operações de crédito. A receita de serviços, no entanto, recuou 6,9%, para R$ 85,8 milhões.

O banco fechou dezembro com R$ 34,378 bilhões na carteira de crédito expandida, o que representa crescimento de 4,4% em relação a setembro e de 14% em relação ao fim de 2019. Os segmentos corporate e large corporate continuam representando a maior parte do volume, mas as operações com empresas de médio porte foram as que mais cresceram.

O saldo de empréstimos e financiamentos no chamado “middle market”, onde o ABC passou a atuar há menos tempo, chegou a R$ 2,036 bilhões, alta de 37,7% no trimestre e de 159,3% no ano.

O saldo das operações classificadas como D-H, com atrasos acima de 90 dias, estava em 4,4% em dezembro, ante 5,2% em setembro e 4,2% em dezembro de 2019. As parcelas vencidas e vincendas acima de 90 dias representavam 0,5% da carteira.

Inadimplência

As operações com atraso acima de 90 dias (inadimplência) ficaram em 0,5% da carteira de empréstimos em dezembro de 2020.

ROE

O ABC gerou retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 7,8% no ano passado, ante 12,6% em 2019. No quarto trimestre, o indicador melhorou e foi a 10%. O banco não fornece projeções para o indicador.

Receitas

A receita de serviços totalizou R$ 85,8 milhões no quarto trimestre de 2020, queda de 6,9% em comparação com o mesmo período no ano de 2019.

Guidance 2021

O ABC voltou a divulgar um guidance para este ano, após ter suspendido as projeções no ano passado por causa das incertezas da pandemia.

O banco espera que a carteira de crédito expandida cresça entre 12% e 16% e que as despesas, incluindo pessoal, outras administrativas e participação em lucros e resultados seja de entre 16% e 18%.

Os gastos estão relacionados a investimentos em tecnologia, reforço na equipe de vendas e lançamento de novas frentes de atuação, como crédito consignado para o setor privado e uma corretora de seguros – em linha com a diversificação buscada pela instituição.

“O importante é para o que essa despesa está sendo usada. Se gera ganho de escala, como nesse caso, não é um problema”, afirma o vice-presidente de relações com investidores do ABC, Sergio Borejo.

“As projeções de crescimento são baseadas nas expectativas atuais da administração do Banco, estando sujeitas às condições gerais da economia e às condições de mercado, não sendo portanto, garantia de desempenho futuro e envolvendo riscos e incertezas, que por serem fundamentadas em premissas, não pode se confirmar”, informou o Banco ABC.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual

Na avaliação do BTG Pactual, o banco reportou números “decentes”, apesar da queda de 27,2% do lucro líquido contábil. Mesmo caindo para R$ 106 milhões, o montante superou em 32% as estimativas do time de análise.

O BTG disse ainda que o crescimento de empréstimos, o NII (receita líquida de juros) de clientes e as taxas do mercado de capitais bateram as expectativas dos analistas.

“2020 definitivamente não foi um ano fácil para o ABC. A taxa Selic caiu para níveis impensáveis e a pandemia causou forte impacto, machucando a receita em um ano de muitos investimentos. O ROE chegou a 8% em 2020 versus uma média de 15% nos dez anos anteriores”, relembrou o BTG.

“Sob a liderança dele [Sergio Lulia], esperamos que o banco acelere sua transformação digital, o que também deve expandir a base de clientes e as parcerias”, afirmou o BTG.

Mesmo não sendo um processo rápido, os analistas acreditam que o ABC Brasil conta com as pessoas certas (além de credibilidade) para concluir a digitalização de suas operações. Isso, somado ao valuation barato, justifica a recomendação do BTG Pactual.

BTG Pactual faz recomendação de compra para o Banco ABC Brasil, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 21,00.

Pensando em investir no Banco ABC Brasil?

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Governança Corporativa

O Banco ABC Brasil assinou o Contrato de Adesão ao Nível 2, reforçando o seu comprometimento com as boas práticas de governança corporativa. O Nível 2 é um segmento de listagem da Bovespa destinado à negociação de ações emitidas por companhias que se comprometam, voluntariamente, com a adoção de práticas diferenciadas de governança corporativa e divulgação de informações adicionais em relação ao que já é exigido pela legislação vigente.

Para mais informações sobre a governança adotada pelo banco, clique aqui!

Composição Acionária

Estrutura Acionária Ações Ordinárias Açõe Preferenci ais  Total Participação
Bank ABC 106.302.136 26.258.969 132.561.105 60,0%
UNA Capital 0 5.761.203 5.761.203 2,6%
Administradores¹ 4.492.998 9.604.126 14.097.124 6,4%
Ações em Circulação² 0 64.943.782 64.943.782 29,4%
Total (ex-tesouraria) 110.795.134 106.568.080 217.363.214 98,4%
Ações em Tesouraria 0 3.527.653 3.527.653 1,6%
Total 110.795.134 110.095.733 220.890.867 100%

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações do Banco ABC Brasil oscilaram entre a mínima de R$ 10,70 e a máxima de R$ 21,95. No pregão após a divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em queda de 2,28%, negociada a R$ 15,42.

Confira o histórico do Banco ABC Brasil (ABCB4)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Médio Vol Médio Variação VAR %
1 Semana 15,38 16,24 15,15 15,79 592.420 0,04 0,260078%
1 Mês 16,20 16,77 14,88 15,80 685.100 -0,78 -4,81%
3 Meses 14,18 16,77 13,49 15,33 798.971 1,24 8,74%
6 Meses 14,08 16,77 11,57 14,00 796.139 1,34 9,52%
1 Ano 21,95 21,95 10,70 14,42 822.942 -6,53 -29,75%
3 Anos 19,23 23,85 10,70 16,44 606.560 -3,81 -19,81%
5 Anos 8,60 23,85 8,21 16,29 503.933 6,82 79,3%

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