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EDP Brasil (ENBR3): lucro líquido de R$ 1,5 bilhão em 2020, avanço de 12,7%

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A EDP Energias do Brasil reportou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão em 2020, avanço de 12,7%. No quarto trimestre de 2020, o lucro foi de R$ 699,9 milhões, o que representa alta de 40,2% em relação ao mesmo período de 2019.

Os resultados da EDP Brasil (BOV:ENBR3) referentea suas operações do quarto trimestre de 2020 foram divulgados no dia 19/02/2021. Confira o Press Release completo!

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

Em 2020, o Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização –

No acumulado do ano, a receita da companhia foi de R$ 13,2 bilhões, alta de 5,13% em relação a 2019. foi de R$ 3,38 bilhões, avanço de 16%.

No ano, os investimentos recuaram 32,8%, para R$ 1,89 bilhão.

4T20

A EDP Energias do Brasil reportou lucro líquido de R$ 699,9 milhões no quarto trimestre de 2020, o que representa alta de 40,2% em relação ao mesmo período de 2019.

A receita líquida da companhia cresceu 19,43% no comparativo trimestral, para R$ 4,3 bilhões. O maior montante, de R$ 2,44 bilhões, foi referente ao segmento de distribuição.

O Ebtida da companhia cresceu 59,8% no comparativo anual e somou R$ 1,4 bilhão no trimestre passado. A margem bruta avançou 62,7% no quarto trimestre, para R$ 1,83 bilhão.

A dívida líquida da companhia somou R$ 6,13 bilhões ao final do quarto trimestre do ano passado, alta de 10,4% em relação a 2019.

O nível de investimentos do capex no trimestre foi de R$ 666 milhões, queda de 43,9%.

Teleconferência

A elétrica EDP Brasil, controlada pelo grupo europeu EDP Energias de Portugal, tem apetite por aquisições nos setores de transmissão e de geração solar, disse nesta segunda-feira o novo presidente da companhia, João Marques da Cruz, durante sua primeira teleconferência com investidores.

Cruz assume a presidência da companhia no Brasil após o antigo presidente, Miguel Setas, assumir novas funções junto à matriz, em meio a uma ampla reestruturação do grupo português.

A empresa estará aberta à venda de ativos de transmissão ou de geração com o objetivo de financiar novos investimentos, apontou ele, ao explicar uma estratégia de “rotação de ativos”.

“O negócio de transmissão queremos expandir. Queremos ser ativos no mercado primário, ou seja, nos leilões (de novos projetos pelo governo) ou no mercado secundário… e também rotacionando ativos”, afirmou Cruz, que foi confirmado para o cargo na sexta-feira.

Ele disse que eventuais vendas de ativos para bancar novos projetos ou aquisições devem ainda ajudar a EDP Brasil a cumprir um objetivo de buscar ampliar o foco em energia solar.

“Queremos transformar o portfólio. E transformar o portfólio significa dar mais peso relativo e maior relevância ao solar.”

A meta da empresa está alinhada a uma adaptação ao atual cenário dos mercados de energia globais, que miram a transição energética e redução de emissões, explicou o CEO.

Ainda nessa toada, a EDP Brasil não tem planos de investir em novos projetos de geração térmica, embora tenha usinas a carvão e gás atualmente.

“Nós continuamos a gerenciar nossos ativos todos, são ativos que nos pertencem. Não temos uma agenda imediata, mandatória, de desinvestimento nesses ativos (térmicos), mas queremos transformar o portfólio”, disse.

No setor de distribuição, a EDP Brasil seguirá atenta a uma eventual privatização da catarinense Celesc, na qual possui participação e tem aumentado a fatia gradualmente, disse o ex-CEO da companhia e agora presidente do conselho, Miguel Setas, em conferência em separado com jornalistas.

No momento, a EDP tem 28,77% do capital social da Celesc.

“Não escondemos o desígnio estratégico de podermos consolidar o investimento que fizemos na Celesc. Podemos dizer que temos distribuidoras onde vamos atuar para aplicar as boas práticas do grupo, para o bem dos nossos consumidores. Não excluo [a aquisição de] outras distribuidoras, mas saliento que há uma que é mais óbvia do que todas as outras”, comentou o executivo.

Hoje, o grupo EDP controla duas concessionárias de distribuição no país, em São Paulo e Espírito Santo. Cruz também destacou o interesse do grupo em fusões e aquisições em segmentos como transmissão de energia e geração de energia solar. “Sobre aquele tipo de fusão e aquisição em que a empresa, em seu conjunto, se envolve, não [temos interesse]. Nosso foco em fusões e aquisições é operacional, na gestão do portfólio”, afirmou.

Interferência do Governo

A EDP Brasil não tem preocupações sobre uma possível interferência do governo sobre o setor elétrico, disse o CEO da companhia.

A afirmação veio após o presidente Jair Bolsonaro ter dito no sábado que o governo “vai meter o dedo na energia elétrica, que é outro problema também”, sem detalhar medidas em avaliação para o setor.

“Não somos surdos, por isso ouvimos (rumores sobre interferência). Mas o mais relevante é passar uma mensagem de absoluta tranquilidade”, disse Cruz, ao ser perguntado sobre as falas de Bolsonaro.

Ele afirmou que a empresa –que atua em geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia– tem contratos e acredita que estes são “sagrados” e serão cumpridos.

“Tudo que seja ideia ou rumores relativos ao não cumprimento unilateral de contrato… nós, francamente, não acreditamos que isso esteja na ordem do dia. Temos total confiança nas instituições brasileiras de que isso não está na ordem do dia.”

O executivo, assim, disse acreditar que esse é um “não-assunto”.

Ele acrescentou, no entanto, que a empresa está aberta a “dialogar e encontrar soluções” caso seja do desejo das autoridades, com uma “postura construtiva”.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual

Como principais riscos para a ação, o BTG cita o fato de os setores de energia elétrica e água estarem sujeitos a interferências políticas ou jurídicas, o que pode afetar o fluxo de caixa; e uma mudança abrupta na taxa de câmbio, que pode impactar negativamente os investidores estrangeiros.

BTG Pactual mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 22,00.

Credit Suisse

O Credit Suisse divulgou sua avaliação sobre os resultados operacionais da EDP Brasil, que afirmou enxergar como amenos, ligeiramente acima de sua expectativa.

O banco afirma que o aumento de 5,6% nas receitas consolidadas, na comparação anual, se deve a alta nas tarifas e volumes maiores em unidades de distribuição, além de energia contratada por preços favoráveis e o início da operação de novas linhas de transmissão. Esses pontos positivos foram parcialmente contrabalançados por estratégias de alocação mais fracas e volumes menores.

O Credit afirma que os custos totais e despesas aumentaram 5,3%, um patamar 20,5% menor do que a sua expectativa, principalmente devido a maiores custos de aquisição de energia, em uma comparação anual. O lucro foi prejudicado por resultados financeiros piores do que o esperado, mas beneficiados por renda com juros maior do que o esperado.

Credit Suisse indica recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 24,60.

XP Investimentos

Os resultados acima do esperado, segundo a XP Investimentos, devem-se principalmente a um melhor desempenho no braço de gestão hidrelétrica da companhia, devido a uma melhor estratégia de alocação da garantia física e compras de energia para hedge, e a menores despesas gerenciáveis.

XP Investimentos mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21,00.

Pensando em investir na EDP Energias do Brasil?

A EDP Energias do Brasil, controlada pela EDP em Portugal, uma das principais operadoras europeias no setor energético, é uma holding que detém investimentos nos segmentos de Geração, Distribuição, Comercialização, Transmissão e Serviços de Energia Elétrica. A empresa possui valor de mercado de R$ 11 bilhões. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

No segmento de Geração, controla as operações de empreendimentos de fonte convencional (Usinas Hidroelétricas e uma Usina Termelétrica) em 6 estados do país (Mato Grosso, Tocantins, Ceará, Pará, Amapá e Espírito Santo) e detém 2,9 GW de capacidade instalada.

No segmento de Distribuição, atua com duas distribuidoras nos estados de São Paulo e Espírito Santo (EDP São Paulo e EDP Espírito Santo), além de possuir participação de 29,90% no capital social da Celesc, em Santa Catarina.

No segmento de Comercialização, negocia contratos de compra e venda de energia com clientes distribuídos em todo território nacional.

No segmento de Transmissão, a Companhia iniciou sua atuação em 2016 e possui 6 projetos, totalizando 1.441 km de extensão.

No segmento de Serviços, através da EDP Grid, presta serviços técnicos e comerciais, incluindo sistemas de transmissão, distribuição e manutenção para clientes corporativos, projetos de eficiência energética e geração distribuída fotovoltaica.

Governança Corporativa

Ao abrir o capital, em julho de 2005, aderiu ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo – B3, que prevê regras rígidas de transparência e padrões mais elevados de Governança Corporativa.

Pelo décimo quarto ano consecutivo, a Companhia integra o Índice de Sustentabilidade da B3 (ISE), composto de empresas que se distinguem pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas.

Composição Acionária

EDP

Desempenho da empresa na B3

No último ano, as ações da Energias do Brasil oscilaram entre a mínima de R$ 13,19 e a máxima de R$ 21,81. No último pregão antes da divulgação do resultado do 4T20, a empresa fechou em queda de 0,16%, negociada a R$ 18,63.

Confira o histórico da EDP Energias do Brasil (ENBR3)

Período Abertura Máxima Mínima Preço Médio Vol Médio Variação Variação %
1 Semana 18,92 18,98 17,81 18,38 3.586.050 -0,49 -2,59%
1 Mês 19,39 20,20 17,81 19,14 2.659.550 -0,96 -4,95%
3 Meses 18,73 20,65 17,81 19,40 2.749.968 -0,30 -1,6%
6 Meses 17,58 20,65 16,99 18,63 3.093.581 0,85 4,84%
1 Ano 20,80 21,81 13,19 17,98 3.084.910 -2,37 -11,39%
3 Anos 13,42 23,32 12,29 17,14 2.949.048 5,01 37,33%
5 Anos 12,51 23,32 11,77 16,09 2.560.837 5,92 47,32%
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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