O preço do Bitcoin superou mais um recorde em 2021 e passou de R$ 250 mil reais. Somente neste ano o criptoativo já valorizou mais de R$ 100 mil tendo em vista que em 01 de janeiro a criptomoeda era negociada perto de R$ 150 mil reais.

Com relação ao seu valor em dólares, o criptoativo também quebrou um novo recorde sendo negociado acima de US$ 46 mil.

A recente valorização foi impulsionada pelo homem mais rico do mundo, Elon Musk, que ‘abençoou’ o criptoativo declarando que uma de suas empresas, a Tesla, passará a aceitar o criptoativo como forma de pagamento, além de haver alocado US$ 1,5 bilhão do patrimônio da empresa em BTC.

A notícia fez o preço do BTC subir mais de US$ 6 mil em menos de 24h e foi vista por especialistas como o ‘atestado final’ do potencial do Bitcoin como reserva de valor.

O que vem pela frente?

Além da compra da Tesla, o lendário investidor Bill Miller também planeja aumentar sua exposição ao Bitcoin investindo mais de US$ 300 milhões no Grayscale Bitcoin Trust. Essas compras por grandes investidores, mesmo após a forte alta do Bitcoin, mostram que eles esperam que o movimento de alta continue.

A terceira pessoa mais rica do México, Ricardo Salinas Pliego, adicionou a hashtag Bitcoin à sua biografia do Twitter. Este ato de Salinas traz o Bitcoin ao conhecimento de seus 840.000 seguidores, alguns dos quais podem querer imitar o bilionário comprando Bitcoin. Salinas revelou em novembro que 10% de sua “carteira líquida” estava investida em Bitcoin.

Esses desenvolvimentos deram um impulso positivo aos fundamentos do setor de criptomoedas.

No caso do preço do Bitcoin, segundo o analista Rakesh Updhyay, se os touros conseguirem elevar o preço acima de  US$ 50 mil, o par BTC/USD pode subir para US$ 60.974,43.

Ao contrário dessa suposição, se os touros não conseguirem sustentar o rompimento, isso indicará que os comerciantes estão registrando lucros em níveis mais elevados. Os ursos tentarão então puxar o preço para baixo de US$ 38.000.

“Se eles tiverem sucesso, um novo teste das médias móveis é provável. Uma quebra abaixo da média móvel exponencial de 20 dias ($ 36.196) será o primeiro sinal de fraqueza e uma queda abaixo da média móvel simples de 50 dias ($ 33.250) aumentará a probabilidade de uma correção mais profunda”, disse.

Por Cassio Gusson