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Formula 1 prepara lançamento de criptomoeda oficial em parceria com a Socios

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A elite do automobilismo mundial está prestes a entrar no mercado de criptomoedas e blockchain. A Formula 1, maior campeonato mundial da categoria, vai lançar fan tokens oficiais em parceria com a Socios, empresa que já é parceira de alguns dos maiores clubes do mundo, como Barcelona, PSG e Juventus.

A notícia foi confirmada pelo CEO da Socios, Alex Dreyfus, que falou sobre a chegada dos tokens de torcedor na F1 ao MotorSport. Como já acontece com os clubes parceiros no futebol – e até no Ultimate Fighting Championship (UFC) – os tokens também devem inovar a relação dos fãs de Formula 1 com o esporte.

Segundo o CEO, os torcedores poderão opinar sobre a pintura dos carros, os capacetes dos pilotos e outros tipos de personalização, além de usarem os tokens para adquirirem experiências como encontros com seus ídolos ou viver a experiência de estar dentro de um carro de F1.

“Se a equipe quer inovar, toda semana eles vão fazer pesquisas e enquetes, vão ter experiências VIP. Posso ver as novas oportunidades. Estou muito confiante de que pode ter muito sucesso.”

A ideia da parceria com o automobilismo veio dos próprios usuários do aplicativo da Socios. Em uma consulta aos clientes, a empresa perguntou se os fãs apoiariam um projeto de tokens para a F1, e a resposta foi um grande “sim”.

Como em outros projetos no futebol, a F1 e as equipes devem receber uma porcentagem por token vendido. Os tokens estão disponíveis tanto na plataforma nativa Chiliz como em grandes exchanges como a Binance. Somente em 2020, os parceiros da Socios arrecadaram cerca de R$ 80 milhões em vendas de tokens:

“Em 2020, como empresa, vendemos mais de R$ 160 milhões para todos os nossos parceiros. E porque mais ou menos estávamos em uma base 50/50, isso significa que os clubes geraram mais de R$ 80 milhões no total. Existem alguns clubes que receberam mais de R$ 26 milhões cada, o que, no mundo da Covid-19, é um bom dinheiro fresco e muito bem-vindo para eles.”

Dreyfus também defende que os tokens são uma forma de relacionamento entre esporte e torcedores, muito mais do que uma ação de marketing::

“Quando você olha para isso, o esporte é exclusividade. A quantidade de ingressos é limitada. A quantidade de pessoas é limitada e todos querem fazer parte dela. Portanto, criar uma certa quantidade de tokens por equipe para criar escassez nos próximos cinco a sete anos, faz sentido. E então, como torcedor, por possuir isso e poder votar em algumas decisões do clube, queríamos também garantir integridade e justiça. É por isso que toda a votação ocorre na blockchain. Ninguém pode burlar isso.”

Finalmente, ele nega que o objetivo da Socios seja competir com grandes moedas como o Bitcoin ou o Ether.

“Não pretendemos ser Bitcoin. Não queremos mudar o mundo ou o setor financeiro. Esse não é o meu trabalho. Meu trabalho é tentar usar blockchain e criptografia para monetizar e envolver a base de fãs. Meu pressentimento é que as equipes realmente terão que se converter em um produto de entretenimento e um produto de consumo. Isso significa tentar gerar receita com os consumidores. e não mais exclusivamente dos direitos de transmissão e patrocinadores, que provavelmente são 80% dos negócios deles agora.”

Recentemente, a exchange japonesa Coincheck, a maior do país asiático, anunciou que vai listar os fan tokens da Socios em breve em seu marketplace de tokens não-fungíveis.

No Brasil, a maior exchange do país, a Mercado Bitcoin, também investiu no mercado de futebol. A exchange lançou um token em parceria com o Vasco da Gama que prevê lastro na cota de “clube formador” para os jogadores formados no clube carioca, como prevê a legislação da FIFA. No primeiro dia de negociação, a MB vendeu R$ 1,2 milhão de tokens.

Por Lucas Caram

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