A gestora brasileira de criptoativos Hashdex chegou à expressiva marca de R$ 1 bilhão em ativos sob sua custódia, como noticiou nesta quinta-feira o portal Forbes.

Com 33 mil cotistas, a Hashdex é responsável por seis fundos de investimentos com exposição a criptomoedas, parte deles registrando os maiores lucros do mercado financeiro em 2020. O fundo com 100% de exposição em criptomoedas, o Voyager, teve valorização de 344% nos últimos 12 meses.

A gestora brasileira credita o bom desempenho nos últimos 12 meses à queda nas taxas de juros no Brasil e em outros países, que empurrou os investidores para novos ativos como o Bitcoin e as criptomoedas.

Além disso, a disparada histórica do Bitcoin, com crescimento de 400% no período, também favoreceu a entrada de novos investidores.

Marcelo Sampaio, CEO e fundador da Hashdex, comentou a chegada da gestora à marca de R$ 1 bilhão em ativos:

“Temos visto um grande amadurecimento do ecossistema global de cripto. Isso chamou a atenção dos investidores institucionais, que já estão mais confortáveis com este mercado, e também repercutiu de forma positiva entre os investidores que buscam melhorar o risco e retorno da carteira”

Outro membro da empresa, o gestor de portfólio João Marco Cunha, acredita que há espaço para mais crescimento em 2021 e que o público potencial da gestora ainda é muito maior do que a atual base de investidores:

“Sabemos que atingimos apenas uma pequena parcela do nosso público potencial que, a meu ver, são todos os investidores, exceto uma pequena fração com perfil extremamente conservador”.

A Hashdex no fim de 2020 ganhou as manchetes do mercado de criptomoedas ao lançar o primeiro ETF de Bitcoin do mundo, em parceria com a bolsa norte-americana Nasdaq, o Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF. O ETF é negociado na Bolsa de Valores de Bermudas.

Também em 2020 a gestora inovou seus produtos de investimentos ao lançar um fundo 100% Bitcoin e outro fundo composto por BTC e ouro, lançado já em 2021.

Por Lucas Caram