Bank of America (NYSE:BAC), o segundo maior banco dos EUA, criticou o bitcoin (BTC) em uma recente nota de pesquisa a clientes, além do impacto ambiental do ativo.
O relatório, intitulado “Os Segredinhos Sujos do Bitcoin”, argumentou que a criptomoeda possui um pequeno papel no portfólio de um investidor: “O bitcoin se tornou correlacionado a ativos de risco. Não é ligado à inflação e continua extremamente volátil, tornando-se inviável como uma reserva de valor ou mecanismo de pagamentos”.
O banco afirma que os preços do bitcoin podem ser manipulados com uma quantia relativamente pequena de dinheiro.
Segundo o Bank of America, apenas US$ 93 milhões em fluxos de entrada poderiam gerar um aumento de 1% (US$ 580) no preço para o bitcoin enquanto o mesmo processo poderia gerar um aumento de US$ 1,86 bilhão para o ouro.
Bank of America afirma que isso é resultante da concentração de bitcoins, em que 95% do total de moedas mineradas são controladas por 2,4% dos maiores endereços, afirmando que a governança criou um problema social para novos investidores.
Além da volatilidade de preço, o banco também questionou o grande consumo de energia elétrica para a mineração de bitcoin, algo que vai de encontro à sustentabilidade: “Um recente fluxo de entrada de US$ 1 bilhão no bitcoin pode fazer com que o CO2 [dióxido de carbono] aumente ao equivalente de 1,2 milhões de carros (com motores a combustão)”.
Os comentários do Bank of America (BOV:BOAC34) são distintos da postura recente de outros grandes bancos, como JPMorgan e Morgan Stanley, que mudaram de opinião e estão entrando para esse mercado.