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Caged: Brasil inicia 2021 com geração de 260.353 empregos formais

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O emprego celetista no Brasil apresentou crescimento em janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 postos de trabalho formais no Brasil. O resultado mostra que o país continuou com a recuperação econômica após o pico de casos de Covid de 2020, que fechou parte das atividades econômicas no país. Os números são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Em janeiro de 2020, portanto antes da pandemia, a geração de empregos havia ficado em 117.793 (com ajustes).

O saldo de janeiro de 2021 foi resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos e todos os setores de atividade econômica apresentaram crescimento no mês. Confira a apresentação Estatísticas Mensais do Emprego Formal – Novo Caged.

Setores

No mês de janeiro de 2021, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O setor da Indústria foi o grande destaque, com a geração de 90.431 novos postos de trabalho formais.

Em nível de subclasses, podemos apontar a “Confecção de Peças do Vestuário, exceto Roupas Íntimas e as Confeccionadas Sob Medida”, com o maior saldo (7.855), a maior parte no Paraná (3.058). A “Fabricação de Calçados de Couro” registrou o segundo maior saldo (5.762), principalmente na Bahia (1.670) e Rio Grande do Sul (1.658).

O setor de Serviços apresentou o segundo melhor saldo (83.686), sendo que os maiores foram registrados nos grupamentos de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com 55.896; e “Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, com 18.353.

Já o terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor da Construção, com saldo de 43.498 postos de trabalho formais, principalmente na subclasse de “Construção de Edifícios”, com saldo de 16.636 postos. A Agropecuária também apresentou um bom saldo positivo, de 32.986, principalmente nas subclasses de “Cultivo de Maçã” (12.222) e “Cultivo de Soja” (9.194).

Apesar da pandemia ter atingido mais fortemente o Comércio, em janeiro o setor registrou saldo positivo, de 9.848 postos de trabalho. Os destaques nos maiores saldos por subclasse foram para o “Comércio a Varejo de Peças e Acessórios Novos para Veículos Automotores” (3.506) e o “Comércio Varejista de Materiais de Construção em Geral” (3.055).

Unidades Federativas

Em janeiro de 2021, 24 das 27 Unidades da Federação (UF) registraram saldos positivos. O destaque é para São Paulo, com 75.203 novos postos. Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul, com 27.168, foram outros estados com maior geração de empregos formais. Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro, com 198, 174 e 44 de saldo negativo, foram os únicos estados que perderam postos.

Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo em janeiro de 2021. O Norte, com 6.937 gerou menos empregos enquanto o Sudeste, com 105.747, alcançou o melhor número. Já o Sul foi a região onde todos os estados registraram crescimento parecido, sem grande desequilíbrio.

Modernização trabalhista

A modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos de janeiro. Foram 15.600 admissões e 12.517 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 3.083 empregos, envolvendo 3.784 estabelecimentos contratantes. Um total de 201 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 610 postos de trabalho no ano, resultado de 15.808 admissões e 16.418 desligamentos. No período, a movimentação envolveu 6.413 estabelecimentos contratantes e 57 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Salário

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em janeiro/2021 foi de R$ 1.760,14. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 20,06 no salário médio de admissão.

Benefício Emergencial

Os resultados mostram que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda tem sido bem-sucedido em evitar demissões, em um ano tão atípico de enfrentamento de uma grave pandemia. Trata-se de um pagamento de benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

Dados atualizados até 31 de dezembro mostram que o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) permitiu 20.119.858 acordos entre 9.849.116 empregados e 1.464.683 empregadores no Brasil.

(Com informações do MinEconomia)

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